Os dois presidentes participam desde terça-feira (23) da Assembleia Geral da ONU

‘Diálogo inexistente’, diz deputado Catan sobre encontro de Trump e Lula
Os dois presidentes participam desde terça-feira (23) da Assembleia Geral da ONU / Foto: Deputado estadual João Henrique Catan (PL). (Ascom)

O deputado estadual, João Henrique Catan (PL), não considera que realmente aconteceu um diálogo de fato entre Donald Trump e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Diálogo Inexistente. Lula não fala inglês e o tradutor não funcionou. Nós estamos falando de 15 ou 20 segundos. Sem o diálogo, aconteceu uma química e por isso estaria aberto a receber Lula para uma conversa”, disse Catan.

Os dois presidentes participam desde terça-feira (23) da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Apesar de considerar que não houve um diálogo coerente, o deputado estadual ressalta que considera importante uma possível reação, mas questiona o fato de Lula ‘ter coisa mais importante para fazer’.

“Eu acho extraordinária a possibilidade de diálogo a qualquer momento. Eu não me apego a cortes da mídia, mas o que importa é que o Trump chamou para negociação, mas Lula quis voltar para o Brasil porque tem coisa mais importante para fazer”, disse.

Encontro
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou, em discurso na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), que passou brevemente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos corredores da sede instituição na terça-feira, 23 de setembro, em Nova York e que os dois concordaram em marcar uma reunião. “Lula e eu nos abraçamos e concordamos em nos encontrar”, disse, confirmando que o encontro ocorrerá na próxima semana.

A ONU divulgou ainda no mesmo dia uma foto do presidente americano assistindo ao discurso de Lula. Tradicionalmente, o representante do Brasil abre a rodada de discursos na Assembleia Geral.

O Palácio do Planalto confirmou a conversa entre os dois presidentes e que Lula aceitou se encontrar com Trump. Agora, as equipes dos chefes de Estado vão tomar as providências necessárias para a reunião bilateral, mas não se sabe ainda se será uma conversa presencial ou por telefone.