Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), a utilidade do café não se encerra na xícara vazia. A bebida, ou melhor, a borra dela, con...

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), a utilidade do café não se encerra na xícara vazia. A bebida, ou melhor, a borra dela, continua seu ciclo enriquecendo o solo e alimentando plantas e árvores da Casa de Leis. À borra do café são misturadas aparas de grama e outras substâncias em um projeto de compostagem aeróbica, que exemplifica, neste Dia Mundial do Meio Ambiente, a responsabilidade ecológica do Parlamento sul-mato-grossense.
O projeto de adubação orgânica a partir da compostagem de borra de café e poda de grama foi implementado pela Secretaria de Infraestrutura da ALEMS e é coordenado pelo servidor Evandro Adelino Lucena, geógrafo e engenheiro civil. “Esse projeto foi pensado como uma busca de solução sustentável para o manejo dos resíduos orgânicos e o enriquecimento dos solos nos jardins da Assembleia Legislativa”, afirmou Lucena. Ele acrescenta que a iniciativa visa “transformar resíduos, que antes seriam descartados em aterros, em composto rico em nutrientes, reaproveitado nos próprios espaços verdes da instituição”.
O geógrafo conta que o projeto resultou de estudo para correção do solo do Parlamento. Ele informou que há cerca de dois anos, a empresa que presta serviço de jardinagem para a Casa de Leis contratou um laboratório, que fez a análise física do solo. O resultado mostrou que havia, no solo do entorno da ALEMS, 85% de areia e 15% de matéria orgânica, características típicas de Cerrado. "Hoje, com certeza, o solo está muito mais rico", afirma o engenheiro, acrescentando que nova análise deve ser realizada daqui a um ano.
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