Devido às circunstâncias, UEMS não vai punir estudante que matou "gata Vivi"

O setor jurídico da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) informou que no regimento interno da instituição não consta punição para situação como a que ocorreu com o estudante de medicina responsável por matar uma gata com tiro de arma de pressão no final da semana passada. Isso porque o ato foi cometido fora do horário de aula, longe do campus e não faz parte das atividades pedagógicas do curso.

Na tarde desta segunda-feira (25) Leonardo Lyrio de Souza, 24 anos, se apresentou à equipe da Decart (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) depois de ser localizado e intimado. Na ocasião ele justificou a atitude como “uma brincadeira que acabou mal”.

 A gatinha chamada Vivi foi atingida por tiro de arma de pressão disparado pelo acadêmico na madrugada do último sábado (23) no bairro Monte Carlo, região norte de Campo Grande. A felina chegou a ser atendida e passou por cirurgia, mas acabou não resistindo ao ferimento.

Diante do caso, universitários da Uems entraram em contato com a equipe do Jornal Midiamax informando que vão pedir 'punição' para Leonardo. Segundo assessoria de imprensa da universidade, o setor jurídico não registrou solicitação neste sentido.

Contudo já antecipou que “devido as circunstâncias não há previsão de punição administrativa, pois a universidade não tem responsabilidade sob as ações individuais dos acadêmicos”.

O rapaz, que tem um boletim de ameaça em seu nome, foi ouvido e liberado. Conforme a delegada, a arma usada no crime e também munição de chumbo foram apreendidas e serão encaminhadas para a perícia, já o jovem será indiciado por maus-tratos, agravado pela morte do animal.

Pedido – Segundo os estudantes que entraram em contato com a reportagem e não quiseram de identificar, acadêmicos de medicina e outros cursos querem a expulsão de Leonardo para que a atitude não fique vinculada à Uems.