A cerimônia solene, realizada nesta quarta-feira (12), foi marcada por discursos de respeito, indignação e reconhecimento ao sacrifício diário das forças de segurança.
Em um momento de forte comoção no plenário do Congresso Nacional, o deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP) chorou ao prestar homenagem aos policiais mortos durante a megaoperação realizada em comunidades do Rio de Janeiro no último mês.
Ex-policial militar com 18 anos de serviço ativo, Derrite relembrou os desafios enfrentados pela corporação e destacou a falta de valorização dos agentes que arriscam a vida em defesa da população. “São dezoito anos de serviço ativo na Polícia Militar, e o momento mais duro é quando um colega cai em combate. Não há dor maior do que ver um irmão de farda não voltar para casa”, disse, com a voz embargada.
Durante o pronunciamento, o parlamentar fez duras críticas ao discurso de setores políticos e midiáticos que, segundo ele, tratam operações policiais como “ações de extermínio”, ignorando o contexto de guerra travada diariamente nas favelas dominadas pelo crime organizado. “Esses homens e mulheres não são assassinos, são heróis que colocam o corpo à frente do perigo para proteger inocentes. O que falta é respeito e coragem para dizer isso em voz alta”, afirmou Derrite.
A sessão contou com a presença de familiares de policiais mortos, representantes da Polícia Militar e autoridades federais. Em vários momentos, o clima foi de emoção e aplausos, principalmente quando o deputado defendeu que o Congresso adote medidas mais firmes para garantir a proteção jurídica dos agentes de segurança.
“Enquanto criminosos têm defensores e narrativas favoráveis, nossos policiais têm lápides e viúvas”, disse Derrite, arrancando aplausos de parte dos parlamentares. O discurso ganhou destaque nas redes sociais, onde muitos usuários elogiaram a postura do deputado e pediram mais reconhecimento ao trabalho das forças policiais no país.
A homenagem simbolizou não apenas um tributo aos que tombaram, mas também um apelo por mudança — para que o Brasil volte a enxergar seus policiais como o que realmente são: protetores da sociedade e guardiões da ordem pública.











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