Delegado apresenta suspeitos do assalto a comerciante baleada

O delegado do Serviço de Investigação Geral (SIG), Mateus Zampieri, falou à imprensa, esta manhã, sobre o caso da comerciante baleada, semana passada. Dois rapazes estão presos.

Segundo Zampieri, a resposta ao trabalho da polícia foi muito rápida graças à parceria entre os órgãos de segurança envolvidos nas investigações, SIG, Delegacia de Fronteira (Defron), delegacias de Itaporã e Maracaju.

Imagens de câmeras de monitoramento foram utilizadas pelos investigadores para descobrir a identidade de Daniel Roth da Silva e Jonas Humberto Teixeira Silva, ambos de 19 anos, moradores em Itaporã. A dupla é suspeita de envolvimento no assalto que acabou com a comerciante baleada. De acordo com o delegado Mateus Zampieri, eles foram reconhecidos pelas vítimas do assalto mas negam tudo.

Zampieri diz que outros dois suspeitos teriam supostamente auxiliado a dupla que já estava com a prisão preventiva decretada pela Justiça de Dourados. O delegado disse ao Douradosagora que, na casa de um dos suspeitos, foram apreendidos a motocicleta, duas armas municiadas, capacetes e roupas. A intenção deles, segundo a polícia, seria furtar uma motocicleta. Eles se entregaram na sexta-feira e foram apresentados, pelo SIG, esta manhã aos órgãos de imprensa.

 

Segundo noticiado pelo Douradosagora, o crime ocorreu pouco antes da abertura da loja de refrigeração da vítima, por volta das 7h20 de quarta-feira (30 de março), na Rua Bela Vista com a Humaitá, no Jardim São Pedro.

Dois homens, que trafegavam numa motocicleta, invadiram o comércio de refrigeração localizado na Rua Bela Vista com a Humaitá, no Jardim Água Boa, renderam a vítima e outra pessoas que estavam ali, abrindo a loja. Um dos assaltantes deu quatro tiros.

Maria Sidiney Cajueiro dos Santos Sato, a Mara, de 44 anos, foi atingida com dois tiros no tórax. Os assaltantes levaram o telefone celular dela, após o tiroteio.

Ela foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada a unidade hospitalar de Dourados, em estado grave e precisou de transfusão de sangue.

Em entrevista na Delegacia da Polícia Civil, esta manhã, a dupla preferiu não dar declarações. Eles disseram que já ouvidos pela polícia. Eles negaram tudo e afirmaram que não têm nada a declarar.