A defesa entende que os jurados do município não serão imparciais na decisão.

Defesa pede que mãe que enterrou filha viva não seja julgada em Brasilândia
Gabrielly e Emileide Magalhães / Foto: Reprodução Redes Sociais

A defesa de Emileide Magalhães, acusada de torturar e matar a filha Gabrielly, de 10 anos, no ano passado, entrou com novo pedido e solicitou o desaforamento do processo. Ou seja, pediu para que o júri da acusada não seja realizado no município de Brasilândia, local onde o crime aconteceu. 

A mulher é acusada de enterrar a criança viva dentro de um buraco na MS-040, após a menina contar que era estuprada pelo padrasto de 49 anos.

O pedido será analisado pelo Tribunal de Justiça e Mato Grosso do Sul, que mantém o processo suspenso até a análise.  

O outro filho da suspeita, de 13 anos, contou na delegacia que a mãe já tinha ameaçado matar a menina, caso ela continuasse acusando o padrasto.  

A Justiça determinou, no dia 6 de abril, que Emileide vá a júri popular pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ela também vai responder por ocultar o corpo da filha.

A defesa alega que não houve ocultação de cadáver, levando em conta que a menina foi enterrada ainda com vida. 

Segundo o depoimento do irmão, a criança gritava para não ser morta e pediu socorro.

A mãe alega que matou a filha em um momento de fúria e nega que cometeu o crime para defender o marido.