Vítima morreu no sábado passado, dias depois de ser agredida.

Cunhada bateu em idosa de 90 anos e tentou sufocá-la com cobertor no hospital

A acompanhante suspeita de agredir uma idosa de 90 anos, que morreu na noite de sábado (30) enquanto estava internada em Campo Grande, teria batido na vítima e tentado sufocá-la com um cobertor dentro do hospital. A ação foi flagrada por uma testemunha que informou o irmão da mulher sobre o ocorrido. Ele, por sua vez, registrou boletim de ocorrência por lesão corporal dolosa e maus-tratos na 2ª Delegacia de Polícia. A suspeita é a cunhada da vítima, irmã do marido dela.

Conforme relatado, a vítima estava no hospital São Julião, acamada, com alimentação por sonda e contenção mecânica dos membros em razão de alteração de comportamento. Ela havia dado entrada por conta de uma fratura no fêmur. O irmão explicou que, em razão do período prolongado de internação, os familiares se revezavam nos cuidados. No último dia 26 de maio, a cunhada ficou com ela e foi flagrada cometendo as agressões.

Uma testemunha informou que viu a mulher batendo, beliscando e tentando sufocar a vítima com o travesseiro. Porém, ao notar que havia sido flagrada, cessou os atos. Logo depois, ao visitá-la, o irmão viu que a idosa tinha vários hematomas no rosto, nariz e perto dos olhos. Ainda conforme boletim de ocorrência, ao tomar conhecimento dos fatos, o hospital orientou que o caso fosse levado ao conhecimento da polícia.

Vítima não resistiu
Os fatos tiveram início quando a mulher deu entrada no Hospital Darci Bigaton, em Bonito, no dia 18 de março, com fratura no fêmur, tendo sido encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande e posteriormente para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino.

Da UPA, foi transferida para o Hospital São Julião no dia 16 de maio. Além da fratura, ela tinha doenças como diabetes. No dia 26 de maio, foi agredida pela cunhada no hospital, motivo pelo qual foi registrado boletim de ocorrência. No sábado ela acabou falecendo e foi registrado novo boletim de ocorrência, desta vez na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, para apurar as circunstâncias da morte.