Uma moradora contou que já encontrou o item por R$ 120 antes do reajuste e agora não sabe nem o que esperar.

Consumidores correm para comprar gás de cozinha, mas botijão já é encontrado por R$ 120 na Capital
Uma moradora contou que já encontrou o item por R$ 120 antes do reajuste e agora não sabe nem o que esperar. / Foto: Divulgação

O anúncio do aumento do combustível, feito pela Petrobras, na quinta-feira (10), travou uma correria de motoristas aos postos de toda Campo Grande. 

Além do aumento no preço da gasolina e diesel, a estatal anunciou também o reajuste no gás de cozinha, por isso, consumidores também estão correndo contra o tempo para tentar comprar o item antes do reajuste. 

Uma dona de casa, moradora do Tiradentes, conseguiu comprar o item por R$ 105 ontem. 

Outra mulher, moradora do Recanto dos Pássaros, também conseguiu o gás, na manhã de hoje (11), por R$ 95. 

“Estou esperando entregar. Eles vão manter mesmo valor pela manhã, à tarde vão ver o valor que será repassado”, comentou à equipe de reportagem.

Outra moradora contou que no mês passado já encontrou o item por R$ 120 e que, agora, com o reajuste não sabe nem o que esperar.

“Está tudo muito caro, não sei onde vamos parar”, lamentou. 

CORRIDA NOS POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Na tarde de ontem (10), uma movimentação mais intensa nos postos de combustíveis já era vista para pagar pelo preço antigo.

O preço deve mudar a partir desta sexta-feira (11), conforme a estatal. Por isso, muitos motoristas decidiram se antecipar e encher o tanque antes que o preço altere e fique ainda mais pesado no bolso.

Algumas filas se formaram em alguns postos de combustíveis de Campo Grande, mesmo que a movimentação ainda seja tímida e promete esquentar ao longo das próximas horas.

Para quem paga atualmente R$ 6,49, preço visto em um dos postos na região central da cidade, poderia pagar quase R$ 8 pelo litro da gasolina neste final de semana, por exemplo.

Um leitor do TopMídiaNews enviou uma foto mostrando que alguns motoristas pegaram galões para ter gasolina extra e com o mesmo valor ainda.

Essa é uma das estratégias dos motoristas para ter uma sobra e evitar retornar para os postos e abastecer com os novos valores.