Atletas que venceram o ouro nas Olimpíadas de 2012 e 2016 com o Brasil irão disputar mais um troféu no Guanandizão

A Supercopa de Vôlei está prestes a chegar a Campo Grande. Nos dias 18 e 19 de outubro, o Ginásio Guanandizão irá receber as finais da competição feminina e masculina, respectivamente, com a presença de quatro campeões olímpicos.
Jogadores da seleção do ouro masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, e jogadora da seleção feminina, nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, estarão em disputa por mais um troféu, nos confrontos entre Sada Cruzeiro x Itambé Minas e Osasco x Sesi Bauru.
Mas você sabe quem são esses atletas? Nesta matéria, o Jornal Midiamax traz um breve resumo sobre cada um dos medalhistas de ouro olímpicos que estarão em Campo Grande.
Dani Lins
Danielle lins, levantadora do Sesi Bauru (Foto: Reprodução/Instagram)
Danielle Rodrigues Lins dos Santos, conhecida como Dani Lins, é uma das levantadoras da equipe do Sesi Bauru. A jogadora de 40 anos chegou ao time em 2019 e já venceu uma Copa Brasil e uma Supercopa, além de três bronzes do Campeonato Sul-Americano.
Nascida em Recife (PE), seu primeiro clube na carreira foi o Sport. No entanto, aos 19 anos, ela foi diagnosticada com arritmia cardíaca e teve que ficar um ano sem atuar. Passou por clubes como Osasco, Pinheiros, SESC-RJ e Barueri.
Pela seleção brasileira, Dani Lins foi crucial na conquista do ouro olímpico de 2016, quando tomou a vaga de Fernandinha e mudou o time junto de Fernanda Garay. Além disso, ela coleciona também outros importantes triunfos, como quatro ouros no Grand Prix, uma prata na Liga das Nações e uma prata e um bronze no Campeonato Mundial.
Lucão
Lucas Saatkamp, central do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)
Lucas Saatkamp, conhecido apenas como Lucão, é o mais velho do trio de campeões olímpicos do Sada Cruzeiro. O central de 2,10 metros de altura começou sua carreira no Canoas Sport Club, do Rio Grande do Sul, onde ficou por três anos. Após passagens por Cimed, RJ Vôlei e SESI-SP, ele foi à Itália, jogar pelo DHL Modena.
Depois de uma temporada com três títulos em território italiano, Lucão retornou ao SESI-SP, passou por Vôlei Natal e Vôlei Renata até chegar ao Cruzeiro, em 2022. No time mineiro, venceu de tudo: Superliga, Copa Brasil, Campeonato Mineiro, Campeonato Sul-Americano, Supercopa e Mundial de Clubes.
Com a ‘amarelinha’, o central esteve presente não apenas no ouro de 2016, como nas Olimpíadas de 2012, quando conquistaram a medalha de prata. Venceu também o Campeonato Mundial de 2010, na Itália, a Copa do Mundo de 2019, no Japão, e a Liga das Nações de 2021, também na Itália.
Wallace
Oposto do Cruzeiro, Wallace (Foto: Reprodução/Instagram)
Wallace Leandro de Souza, de 39 anos, é outro campeão olímpico que estará em quadra pelo Cruzeiro em Campo Grande. O oposto natural de São Paulo (SP) começou sua carreira no Banespa/São Bernardo (atual Vôlei Renata) em 2006, passou pelo Vôlei Futuro em 2008 e chegou ao Cruzeiro no ano seguinte.
Wallace permaneceu no time mineiro até 2016, até se transferir ao Vôlei Natal. Em seguida, teve passagens por SESC-RJ e Spor Toto Spor Kulübü, da Turquia, até retornar ao Cruzeiro, em 2021. Na raposa, venceu: nove Mineiros, sete Superligas, seis Sul-Americanos, quatro Mundiais, três Copa Brasil e três Supercopas.
Pelo Brasil, venceu as Olimpíadas em 2016, sendo o maior pontuador do campeonato (147 pontos) e melhor oposto. Também conquistou a Liga das Nações, em 2021, e medalhas de prata nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e nos campeonatos mundiais de 2014 e 2018.
Douglas Souza
Ponteiro do Sada Cruzeiro, Douglas Souza (Divulgação)
Douglas Correia de Souza, ou apenas Douglas Souza, completa o trio cruzeirense, sendo o mais novo dos campeões olímpicos, com 30 anos. O ponteiro começou a carreira no Pinheiros e jogou por outros três clubes de São Paulo: São Bernardo, Sesi-SP e Taubaté. Depois, em 2021, foi ao Vibo Valentia, da Itália, e voltou ao Brasil no ano seguinte, para o São José.
Douglas chegou ao Cruzeiro em 2024, onde venceu um Campeonato Mineiro, uma Copa Brasil, uma Supercopa, uma Superliga, dois Sul-Americanos e um Mundial de Clubes. Na seleção, venceu o ouro olímpico em 2016, a Liga das Nações em 2021, além da Copa dos Campeões e Copa do Mundo, em 2017 e 2019, respectivamente.
Além do sucesso dentro das quadras, Douglas Souza é um grande símbolo da representatividade. Em 2018, foi o primeiro jogador da seleção masculina de vôlei a se declarar como homossexual. O atleta sempre destacou que quer “ser um espelho de pessoas fora do padrão”. No Instagram, ele soma mais de 1,9 milhão de seguidores, mais que o dobro dos outros três jogadores juntos.
Assim como Wallace, Douglas já esteve no Guanandizão, em Campo Grande, no duelo contra o Suzano pela Superliga, em março deste ano. O ponteiro, além de ter sido o maior pontuador da partida, foi eleito o destaque em quadra, e recebeu o troféu VivaVôlei, o qual fez questão de dividir com o resto do elenco.
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