Veja o “teaser” do novo Hummer elétrico e o hiperesportivo Lamborghini Essenza.

Confira as dicas e novidades semanais sobre automóveis no Brasil e no mundo

Conforme os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o quinto mês com o isolamento imposto pela pandemia do coronavírus mostrou uma boa recuperação na comparação com junho. Nos dois segmentos com maior volume de vendas sobre quatro rodas – carros e comerciais leves –, julho teve um total de 163.083 unidades emplacadas, 32,84% a mais em relação ao mês anterior, mas uma retração de 29,77% ante julho do ano passado. No acumulado dos sete primeiros meses de 2020, a comparação anual, naturalmente, é negativa, com 926.337 unidades vendidas, representando uma queda de 37,45%. Entre os modelos, o grande destaque em julho foi o Volkswagen T-Cross, o primeiro SUV na história da indústria automotiva nacional a ocupar a primeira posição no ranking de vendas, desbancando, no mês, o Onix, embora o hatch da Chevrolet ainda ocupe a liderança no acumulado do ano com uma vantagem confortável. Em julho, o T-Cross teve 10.211 exemplares emplacados, seguido pelo Onix (9.716), pelo Hyundai HB20 (7.852), pela Fiat Strada (6.564), pelos Chevrolet Tracker (6.070) e Onix Plus (sedã) (5.205), pelo Jeep Compass (4.786), pelo Fiat Argo (4.756), pelo Jeep Renegade (4.735) e pelo Volkswagen Gol (4.427). A ascensão do T-Cross levou também a Volkswagen à liderança entre as fabricantes, com 27.406 unidades comercializadas e participação de 20,31%, à frente da General Motors (24.485 e 18,89%), da Hyundai (14.599 e 10,82%), da Fiat (12.199 e 9,04%), da Renault (10.401 e 7,71%), da Jeep (9.569 e 7,09%), da Ford (8.679 e 6,43%), da Toyota (7.764 e 5,75%), da Honda (5.807 e 4,30%) e da Nissan (3.469 e 2,57%).

No rinque dos parrudos

A matriz da General Motors, em Detroit, resolveu botar lenha na fogueira – ou seria eletricidade na corrente – mostrando um “teaser” do novo Hummer. O jipão – que ficou famoso nas Guerras do Golfo, do Iraque e do Afeganistão nas mãos dos “mariners” –, vem agora nas versões picape e SUV, ambos elétricos. Apesar de o novo Hummer ainda não ter sido apresentado, a mira se volta para os concorrentes da Tesla, da Ford e da Nikola. O Hummer deve fazer frente ao Cibertruck da Tesla, ao novo Bronco, da Ford, e à Badger, da Nikola. A GM promete um Hummer com motor de mil cavalos e mais de 1,5 mil kgfm de torque. Segundo a marca, a nova picape com cara de Hummer pode acelerar de zero a 100 km/h em três segundos como se fosse um carro esportivo, com adição do “Modo Adrenalina”, tecnologia de direção autônoma avançada e com o carro se movendo sobre as rochas como um caranguejo. Ainda não se sabe como essa guerra pacífica (nem tanto!) deve terminar, porém, não restará pedra sobre pedra.

Para os extremamente ricos

A Koenigsegg anunciou que o seu primeiro “mega GT” fará sua estreia no Reino Unido na “Salon Privé Week”, de 22 a 26 de setembro deste ano. Reconhecida há muito tempo por promover o desempenho, a marca sueca apresentará o novo Gemera, seu primeiro modelo de quatro lugares. O nome é derivado das palavras suecas para “dê mais” e foi projetado para fornecer desempenho de megacarro mas com um interior espaçoso e tecnologia ambiental de última geração. Para a Koenigsegg, o Gemera poderá transportar quatro pessoas e sua bagagem com aceleração de zero a 100 km/h em 1,9 segundos, um pouquinho a mais que um carro da Fórmula-1. Com motor 2.0 de três cilindros, denominado de “Tiny Friendly Giant” (TFG), o “powertrain” é complementado por três propulsores elétricos com uma potência combinada de 1.700 cavalos e assombrosos 360 kgfm de torque. Opera por meio da transmissão Koenigsegg Direct Drive (KDD) e tem uma bateria leve de 800V que permite ao Gemera funcionar exclusivamente com eletricidade por até 50 quilômetros. O TFG pode percorrer 950 quilômetros adicionais na velocidade de cruzeiro no modo híbrido, totalizando um alcance de mil quilômetros. “O Gemera é um modelo revolucionário para a Koenigsegg, e não podemos pensar em nada melhor do que o ‘Salon Privé’ para dar ao carro sua estreia digna. Tornou-se um evento essencial para as maiores marcas do mundo do automobilismo, e estamos empolgados em exibir o Gemera para seus hóspedes mais exigentes”, comemorou Christian von Koenigsegg, CEO e fundador da Koenigsegg. 

O dom da fúria

O Essenza SCV12 é um hiperesportivo destinado a pistas de competição conduzido por profissionais, mas que também pode ser “domado” por criaturas comuns, sempre em circuitos. Produzido em uma edição limitada a quarenta unidades, o Essenza foi desenvolvido pela Lamborghini Squadra Corse e projetado pelo Lamborghini Center Stile. Descendente direto do Miura Jota e do Diablo GTR, o Essenza está equipado com o mais potente V12 atmosférico combinado com uma aerodinâmica inspirada nos protótipos de competição. “O Essenza SCV12 representa a mais pura experiência de condução em circuito que uma marca pode oferecer, uma obra de engenharia que sublinha a inextrincável associação existente entre os nossos clientes e o asfalto do circuito. A Lamborghini é uma marca com olhos postos sempre no futuro e em busca de novos desafios, mas nunca esquecemos das nossas raízes e o que somos. O Essenza SCV12 é uma combinação perfeita do nosso espirito nada convencional enquanto fabricante de carros superesportivos e a nossa verdadeira paixão pelo automóvel”, desafia Stefano Domenicali, CEO e presidente da Automobili Lamborghini. O motor V12 está apto a disponibilizar mais de 830 cavalos, com um aumento significativo de potência devido ao efeito de admissão forçada à alta velocidade. Os tubos de escape foram desenhados em colaboração com um filtro para reduzir a contrapressão, melhorando o desempenho e enfatizando a sonoridade única do motor, tudo acoplado a uma transmissão sequencial de 6 marchas X-trac, montada em bloco com o trem traseiro, enquanto o elemento estrutural do chassi, combinado com as rodas de trás, garante a compactação, a resistência estrutural e uma rigidez torcional superior.  

De onde virão os leõezinhos

Na última sexta-feira, dia 31 de julho, o Groupe PSA iniciou a produção em série do novo Peugeot 208 na sua fábrica de Palomar, na Argentina. O novo 208 é um veículo global da PSA e faz parte do seu plano de crescimento rentável “Push to Pass”, que se estende até 2021. Seu lançamento na Argentina marca também o início da implantação da CMP – Common Modular Platform – na América Latina, a nova plataforma modular e multienergia do Grupo dedicada à produção de veículos compactos (segmento B), de média gama (segmento C) e SUVs compactos. A plataforma proporciona ao veículo performance, robustez e conforto para uma experiência de condução diferenciada. Alguns exemplos de equipamentos que caracterizam o novo 208, multipremiado pela imprensa mundial e eleito “Car of the Year 2020” na Europa, estão na tecnologia embarcada de última geração, incluindo o i-cockpit 3D e o pacote tecnológico de assistência à condução, inéditos no segmento de hatches compactos. “O novo 208 é fruto de um intenso trabalho de nossas equipes com o setor automotivo e o sindicato. Esse lançamento marca uma nova fase para o Groupe PSA na América Latina, reafirmando nosso compromisso com o país, com os parceiros sociais e com os colaboradores. Nesse sentido, continuamos investindo para oferecer aos clientes uma família de produtos cada vez mais modernos e tecnológicos. O nosso compromisso é sempre de longo prazo, com o futuro”, afirmou Patrice Lucas, presidente Brasil e América Latina e membro do Comitê Executivo do Groupe PSA. Para desenvolver o modelo, cerca de seiscentos empregados da América Latina e da Europa trabalharam conjuntamente nos últimos anos, com mais de 8 mil horas de formação para as equipes de produção e cerca de 620 mil horas de trabalho para o desenvolvimento do projeto. O veículo conta com 1,5 milhão de quilômetros de rodagem em vários países, como Argentina, Brasil, Alemanha, Áustria, Espanha, França e Suécia. Com um investimento de US$ 320 milhões (mais de R$ 1,7 bilhão), desde 2016, iniciou-se um grande processo de transformação industrial no Centro de Produção de Palomar.

Quatro décadas e meia de prestígio 

Após sete gerações e quarenta e cinco anos de existência, o BMW Série 3 segue como um sedã esportivo por excelência e o carro mais bem sucedido da fabricante bávara. A primeira geração foi apresentada ao mundo em julho de 1975, permanecendo no mercado até 1983. O design da carroceria foi obra de Paul Bracq, chefe de design de 1970 e 1974. Ele também criou o protótipo BMW Turbo que resultou no lendário M1. O design do primeiro Série 3 foi inspirado no Série 5 (1972-1981) e se destacou pela carroceria de duas portas e traseira bastante diferente do padrão adotado na época. Tinha 4,35 metros de comprimento, 1,61 metro de largura, 1,38 metro de altura e distância de entre-eixos de 2,56 metros. Ficou claro que uma nova classe havia nascido dentro da BMW: o sedã esportivo compacto. Em seu lançamento, o Série 3 era equipado com o motor de quatro cilindros movido a gasolina, baseado no bloco M 10, o mesmo que levou Nelson Piquet ao título da Fórmula-1 em 1983, com a equipe Brabham. Em outubro de 2014, a produção nacional do BMW Group teve início em Araquari (SC), com a fabricação do Série 3 na versão ActiveFlex. Desde então, a produção nacional foi expandida e, atualmente, são fabricadas as versões 320i GP, 320i Sport GP, 320i M Sport e 330i M Sport. 

Descontaminar é preciso

O risco de contaminação pelo coronavírus com o processo de retomada das atividades econômicas e reabertura do comércio traz uma preocupação ainda maior com a higienização dos veículos de transporte coletivo, táxi e carros de aplicativo e particulares. Mas uma novidade que acaba de chegar ao Brasil oferece higienização rápida e eficiente para diversos tipos de veículos, com tecnologia de vanguarda: é a luz ultravioleta C com lâmpadas de leds. O equipamento “Vírus Free UVC Power Led” foi importado do Canadá pela FFtech. O “Vírus Free UVC Power Led” é um equipamento emissor de luz ultravioleta do tipo “C”, uma onda eletromagnética do espectro solar que não chega naturalmente à Terra, ficando retida na camada de ozônio. Os outros tipos de UV (o “A” e o “B”) chegam à superfície do planeta. A emissão artificial do UV tipo “C”, feita por meio de lâmpadas, é utilizada há mais de trinta anos em países como Estados Unidos, Canadá, China e na União Europeia para desinfecção de ambientes, materiais hospitalares e indústria alimentícia ou farmacêutica. A luz UV tipo “C” destrói o DNA de qualquer micro-organismo, como vírus, bactérias e fungos, incluindo o coronavírus. O serviço de desinfecção com o produto em um ônibus, por exemplo, utiliza quatro ou cinco fontes emissoras instaladas por um técnico, que segue protocolos de segurança e aciona os equipamentos a uma distância mínima de três metros, pois o ser humano não pode ter contato com a luz UV do tipo “C”. A emissão dura de cinco a quinze minutos para higienização, dependendo do tipo de veículo, do tamanho e do número de bancos. Mais informações podem ser encontradas diretamente no www.fftechbr.com.br/uvcpowerled, no telefone (11) 5085-5400 e no WhatsApp (11) 95301-2341.