Confiança do empresário do comércio de Campo Grande cresce após quatro meses em ‘zona negativa’

Confiança do empresário do comércio de Campo Grande cresce após quatro meses em ‘zona negativa’
Confiança do empresário do comércio de Campo Grande cresce após quatro meses em ‘zona negativa’ / Foto: Nathalia Alcântara, Midiamax)

O Icec (Índice de Confiança do Empresário do Comércio) de Campo Grande voltou a ultrapassar os 100 pontos em julho, após quatro meses na chamada ‘zona negativa’. Com 100,3 pontos alcançados, o resultado representa uma alta de 2,7% em relação ao mês anterior e sinalizada uma retomada no otimismo dos empresários campo-grandenses.

A pesquisa foi desenvolvida pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), com o apoio da Fecomércio MS.

Segundo Regiane Dedé de Oliveira, economista do IPF-MS (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio), essa elevação do índice mostra uma mudança importante de percepção dos empresários.

“O ICEC vinha oscilando abaixo da linha de 100 pontos, que representa o limite entre o pessimismo e o otimismo. Em julho, o indicador retoma o campo positivo, o que indica que os empresários estão mais confiantes na economia, no setor e nas suas próprias empresas, mesmo ainda diante de desafios”, explica.

Subíndices do Icec
Entre os subíndices que compõem o Icec, o maior avanço foi registrado no Índice de Condições Atuais, que cresceu 6,3% em comparação com junho. Segundo o levantamento, a melhora na percepção sobre a economia e o desempenho das próprias empresas contribuíram para esse resultado.

Já o Índice de Expectativas teve variação positiva de 1,3% no mês, demonstrando que os comerciantes continuam projetando cenários melhores para os próximos meses.

O indicador de investimento também apresentou crescimento (2,2%), puxado por uma leve melhora nas intenções de contratação e no nível de investimento planejado.

Apesar do avanço mensal, o ICEC continua 6% abaixo do registrado em julho de 2024, o que mostra que a recuperação segue em curso e exige cautela. Mesmo assim, a volta à zona positiva é considerada um marco relevante para o comércio da Capital.