Confiança do consumidor sobe em julho

O brasileiro começa a ter uma perspectiva mais positiva sobre o futuro. Indicadores de confiança, que mostram como consumidores e empresas percebem o País, têm mostrado melhoras seguidas.

A mais recente pesquisa desse tipo, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a confiança do consumidor subiu 0,2 ponto percentual entre junho e julho, chegando a 101,2 pontos.

Indicadores como esse são semelhantes a termômetros e quanto mais alta a pontuação marcada neles, mais otimismo há. Segundo a CNI, as variações positivas do período refletem uma menor preocupação dos consumidores com a evolução dos preços e com o emprego.

Essa mudança de avaliação, mostram os números, tiveram como ponto de virada a posse do novo governo, em maio. As propostas feitas até aqui, e as medidas tomadas pela equipe econômica, colaboraram para consolidar esse movimento de recuperação.

A confiança de empresas e de famílias é determinante para resgatar o País da recessão e para reorganizar as contas públicas – o governo em exercício trabalha para construir um ambiente que permita mais otimismo.
Situação do Comércio

Os indicadores da Fundação Getulio Vargas também sugerem um início de retomada. O Índice de Confiança do Comércio apresentou alta de 1,2 ponto entre junho e julho, atingindo os 74,9 pontos – o maior nível em 15 meses.

Na indústria o cenário também começa a melhorar. A confiança dos empresários do setor cresceu 3,7 pontos em julho, alcançando 87,1 pontos, o maior nível desde novembro de 2014.

Na avaliação da FGV, houve uma alta mais expressiva do indicador de satisfação com a situação presente dos negócios, dando mais consistência à tendência de recuperação da confiança da indústria.
Melhora do setor de serviços

No setor se serviços, a alta foi de 3,6 pontos em julho. Com esse desempenho, a confiança bateu em 76 pontos – foi a quinta alta seguida do indicador e o maior nível desde maior do ano passado.

"Os indicadores de julho confirmam a trajetória de recuperação da confiança das empresas de serviços no início do segundo semestre, e agora de uma maneira qualitativamente superior", observou Silvio Sales, consultor da FGV.