A advogada Monik Schimidt Roth, 30 anos, que conduzia o Fiat Palio branco que na noite de quinta-feira (18) caiu e ficou preso em um buraco na rua Kame Takaiassu, bairro Carandá Bosque, diz que vai processar a Prefeitura de Campo Grande por causa do incidente.
Ela passava pelo local logo após sair da igreja com uma amiga. "Tive sorte que passava em baixa velocidade. Se estivesse mais rápido, poderia até capotar. Por isso, com certeza vou abrir um processo. Corremos risco de vida", conta Monik.
Por causa do impacto, ela teve cortes na boca e sofreu uma pancada no tórax, enquanto a passageira do veículo bateu a cabeça. Elas foram medicadas e não houve mais complicações até então.
O veículo caiu com a roda direita dianteira no buraco, de aproximadamente 80 cm conforme relato de Monik, e chegou a ficar com as rodas da parte esquerda sem tocar o chão. Eixo dianteiro e suspensão quebraram.
O acidente aconteceu logo após o temporal que atingiu, principalmente, a região Norte de Campo Grande. O buraco, que já existia no local, aumentou ainda mais com a enxurrada.
Na sexta-feira (19), outro veículo caiu e ficou preso ao mesmo buraco. O carro pertence a uma companhia de serviço de internet e telefonia, e tentava fazer manobra de retorno na via quando caiu no ali.
Moradores da região reclamam que a equipe do tapa-buracos esteve no Carandá Bosque recentemente, mas só realizou reparos na principal na rua Vitório Zeolla, a principal do bairro, e todas as ruas paralelas continuam esburacadas.
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