Na noite de ontem, as chamas e a fumaça preta da queima de pneus podiam ser vistas de longe.

Combate vai até madrugada, mas fogo destrói borracharia e oficina
Na sobrou da borracharia instalar há pelo menos 20 anos na Rua Amélia, nas Moreninhas. / Foto: Henrique Kawaminami

Incêndio que começou por volta das 23h desse domingo (15) destruiu uma borracharia e uma autoelétrica na Rua Amélia, nas Moreninhas, em Campo Grande. Na noite de ontem, as chamas e a fumaça preta da queima de pneus podiam ser vistas de longe.

Márcio Freitas, de 40 anos, é morador da Rua Ariti, paralela à rua onde funcionavam os estabelecimentos, conta que chegou em casa e viu o fogo. “Os bombeiros nem tinham chegado ainda. Estava todo mundo ajudando, tentando apagar o fogo, o dono da borracharia, o rapaz da autoelétrica”.

O vizinho conta que era cliente de Anderson Caldas dos Santos, conhecido como “Preto”, dono da mecânica que dividia a locação do espaço com a borracharia há pelo menos 20 anos. “Quando pega fogo em pneu é incontrolável. Acabou tudo”.

Segundo Márcio, o trabalho dos bombeiros foi até de madrugada. A corporação ainda não informou quantos militares foram empenhados e quanto de água foi necessário para apagar com as chamas.

Vizinho da oficina, o comerciante Reginaldo Palácios, 42 anos, conta que já estava deitado quando ouviu estalos. “Saí de casa e vi o clarão. Fiquei com medo do fogo passar para as outras casas e para minha”.

Ele narrou ainda que todos os vizinhos saíram para tentar apagar o fogo com mangueiras e baldes antes da chegada dos bombeiros.

Também não há informações ainda sobre as causa do incêndio. Reginaldo afirma que há a suspeita de incêndio criminoso, porque à noite a região é muito frequentada por usuários de drogas e a borracharia mantinha alguns pneus na calçada.

Na manhã desta segunda-feira, um grupo de pessoas estava no local para contabilizar o prejuízo e começar a limpeza.

O dono da borracharia, que de acordo com o vizinho se chama José Carlos da Silva passou mal na manhã de hoje quando chegou ao estabelecimento e foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro. A reportagem foi até o local, mas o paciente não quis falar com a equipe.