Com roupa social, ladrões roubaram R$ 50 mil e aterrorizaram família
O técnico contou que teve um prejuízo de R$ 50 mil. / Foto: Marcelo Calazans

Os bandidos que invadiram a casa, roubaram e prenderam uma família na noite de ontem (28), no Bairro Universitário, estavam usando roupas sociais e chegaram na residência em um veículo HB20. De acordo com uma das vítimas, foram roubados um carro, moto e vários aparelhos da casa, avaliados em R$ 50 mil.

O técnico em vigilância, de 38 anos, que preferiu preservar a identidade, contou que estava saindo de casa com o irmão, 40, de casa, quando os bandidos estacionaram. Por um instante, a vítima imaginou que fosse uma brincadeira de algum amigo, já que os bandidos estavam bem vestidos e chegaram em um carro que não é considerado popular.

A quadrilha empurrou as vítimas para dentro de casa, momento em que a esposa do técnico em segurança, de 35 anos, percebeu a ação e se trancou dentro do quarto. “Este foi o momento mais tenso”, relatou o técnico. Com medo de que ela chamasse a policia, os bandidos chutaram a porta e ameaçaram a mulher, dizendo que iam matar seu marido, caso ela não saísse do local. Então ela acabou se rendendo.

Durante toda a ação, a quadrilha foi agressiva com a família. O técnico disse que eles diziam “roubaram nosso serviço”, mas a vítima alegou que não entendeu os motivos da fala. A família foi forçada a ficar ajoelhada, com o rosto no sofá, enquanto um dos assaltantes as vigiava apontando uma arma, enquanto os demais vasculhavam a residência e carregavam os automóveis com objetos de valor.

Há um ano e meio no bairro, o técnico em segurança revelou que está se sentindo inseguro, mas acredita que vai continuar morando no mesmo local. “Fazer o que? A gente tem que viver né?!”, lamentou. Ele afirmou que a moto Titan estava quitada, porém ainda estava pagando o consórcio do Siena e espera recuperar os bens, principalmente os veículos.

A vítima, por conta da profissão, admitiu que pretende instalar um sistema de segurança, com câmeras, alarmes e cerca elétrica. “Não vou mais pensar, vou ter que por”, assegurou o técnico. Ainda apontou que o monitoramento pode ajudar na identificação dos bandidos, caso ocorra outro roubo.