Com RG falso, dupla aplicou golpes de R$ 11 mil antes de ser presa
Da esquerda para direita, João Batista de Araújo e Laercio Pereira da Rosa presos, hoje (29), em uma agência bancária.

Dois estelionatários, Laercio Pereira da Rosa, 57, vulgo Zé Gotinha, e João Batista de Araújo, 43, foram presos em flagrante, nesta sexta-feira (29), por volta do meio-dia, dentro de uma agência do Banco Santander na Avenida Coronel Antonino, em Campo Grande. De acordo com o delegado responsável pelo caso, da 5ª DP (Delegacia de Polícia), João Reis, foi uma denúncia que permitiu com que a polícia prendesse a dupla, enquanto um terceiro homem está foragido.

Zé Gotinha e João estavam dentro do banco, com a cédula de identidade falsa de um cliente do Santander, para fazer um financiamento de R$ 6 mil. Segundo o delegado, o documento tinha todos os dados referentes à vítima, porém, a foto era de Laercio que, por sinal, já foi condenado a dois anos e sete meses de reclusão pelos crimes de estelionato e uso de documento falso, em Tatuí, interior de São Paulo.

"Há um terceiro elemento envolvido no crime que está foragido", explicou o delegado. Ele é Ducleyton Eugênio Cavalte, 38, conhecido como Lulinha, apresentado pelos comparsas como o mentor intelectual do crime. Ele seria o responsável por ficar, do lado de fora da agência, dentro de um veículo dando suporte aos comparsas.

Os golpes na Capital

Por hora, os investigadores da 5ª DP apuraram quatro lojas de Campo Grande como vítimas do trio. O prejuízo na Bigolin foi de R$ 3 mil, na Studio Z, R$ 3 mil, na Renner, R$ 1.700 e na Leroy Merlin, o golpe ficou em R$ 3.700. Segundo os autores, os produtos eram vendidos e o lucro repartido entre eles. A polícia apura como essa venda era feita e espera que, com a divulgação da fotos deles, outras vítimas sejam identificadas.

"A Polícia Civil alerta para que as lojas tomem toda a cautela necessária para fazer a venda para que transtornos como esses sejam evitados", frizou Reis. A dupla presa, hoje, em flagrante vai responder por estelionato e uso de documento falso. O delegado tem dez dias para concluir o inquérito e espera que, dentro desse prazo, Lulinha seja encontrado e preso.