Com menos de 50 manifestantes, ACP protesta em pontos estratégicos

Com número reduzido de manifestantes, não chegando a 50 professores por local, a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) faz protestos em três trevos da cidade, na manhã desta segunda-feira (9). O protesto faz parte das ações que o sindicato está promovendo durante a greve municipal.

A saída para Sidrolândia, saída para Cuiabá e saída para Três Lagoas foram os locais escolhidos pelos professores para reivindicarem o reajuste salarial e ao mesmo tempo mostrar para a comunidade os “problemas da categoria”, explica a vice-presidente do sindicato Zélia Aguiar.

Segundo ela, os pontos foram elegidos por terem um fluxo grande de pessoas. “Queremos chamar atenção da sociedade para a situação da categoria. A proposta já está com eles. Eles estavam estudando para que hoje pudessem dar uma resposta”, diz.

A professora ainda pontua que esta não é a primeira proposta encaminhada ao Executivo. A categoria já está fazendo concessões em relação às primeiras reivindicações e espera fechar nesta manhã acordo com o Executivo, quando ocorre uma reunião com o secretário da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Disney de Souza Fernandes, com o procurador-geral do Município de Campo Grande, Denir de Souza Nantes e com ex-secretário de governo Paulo Pedra. A sessão está marcada para às 9 horas.

O novo cronograma de como os professores visualizam o escalonamento por parte da Prefeitura Municipal foi protocolado na PGM (Procuradoria Geral do Município) na tarde de quinta-feira (5). O documento propõe quatro opções para o prefeito conceder o reajuste salarial em cumprimento à Lei Municipal 5.411/2014.

“Encaminhamos a proposta e o prefeito já vinha sinalizando que não tinha condições de dar o reajuste como pedimos. Agora encaminhamos o cronograma e ele tem que nos dizer como vai cumprir”, pontua Lucílio Nobre, presidente da ACP.

  • A primeira considera 82% do reajuste retroativo até 2016, devendo ser pago a partir do dia 1 de maio deste ano.
  • A segunda proposta é de 87,6% do reajuste deste ano, com o pagamento passando a ser feito em janeiro de 2017.
  • A terceira opção considera 87,6% do reajuste de 2016 e 2017, com o prazo em maio do próximo ano.
  • E por último, a ACP propõe um prazo até outubro de 2017 para que seja pago 100% do percentual do pisco salarial deste e do próximo ano.

À tarde, às 14 horas, já há reunião marcada para que as propostas sejam apresentadas e votadas pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária.