O setor passou por uma reforma e teve como principal mudança a ampliação dos leitos e uma sala de acolhimento para os pais.

Com mais leitos e ambiente humanizado, Santa Casa inaugura CTI Pediátrica
Novo Centro de Terapia Intensiva Pediátrica da Santa Casa ganhou mais dois leitos. / Foto: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax

O CTI (Centro de Terapia Intensiva) Pediátrica da Santa Casa de Campo Grande recebeu revitalização e agora pode atender mais crianças. O setor passou por uma reforma e teve como principal mudança a ampliação dos leitos e uma sala de acolhimento para os pais.

O espaço, que atende crianças de 28 dias até 12 anos, tinha oito leitos e agora passa a ter 10. Além disso, também foi instalado no setor a sala de acolhimento aos pais que podem passar mais tempo com os filhos. A humanização é um fator que chama a atenção no CTI Pediátrica, que está lúdico com ilustrações nas paredes e leitos para alegrar o ambiente e TV para distrair as crianças que estão internadas.

De acordo com o presidente do hospital, Esacheu Nascimento, os planos são para que futuramente mais leitos sejam instalados no setor. “Por enquanto são 10, mas pretendemos ampliar esse número através da implantação de mais duas unidades de tratamento intensivo, assim vão conseguir mais leitos para pediatria. Ainda está em processo, depende da aprovação da vigilância sanitária e liberação dos recursos”, afirma.

“O principal diferencial foi a humanização, a forma como cuidamos dos pacientes. Agora temos um ambiente lúdico e TV para entreter as crianças. Sem falar na sala de acolhimento para os pais, que antes só tinham 1h para estar com os filhos e agora podem ficar 24h por perto. Isso tudo é importante e ajuda na motivação pela cura”, conclui o presidente.

A chefe do CTI Pediátrica informou que por muitos anos houve dificuldades para que os pais participassem dos cuidados com os filhos. “Agora, o tratamento das crianças vai melhorar muito porque elas [crianças] precisam ter os pais ao lado”, argumenta.

Esperança

Marcilene Galeano da Silva, de 35 anos, trabalha com recursos humanos e é mãe do Arthur de 7 meses. Ela conta que quando seu filho nasceu descobriu uma cardiopatia congênita, ou seja, ele era incapaz de respirar sozinho e teve que passar por cirurgia, ficando 58 dias internado no hospital. Após melhora, foi liberado e um tempo depois pegou pneumonia e teve que ser novamente internado no CTI, sendo intubado e isolado.

“Com o novo CTI vai melhorar muito porque os pais poderão ficar mais perto dos filhos, que é importante na recuperação. Antes eu queria estar com ele e não podia, era agonizante escutar o choro e ter uma porta que separava eu do meu filho, sem falar que só podia ficar por uma hora no horário de visita, agora esse novo espaço vai fazer muita diferença”, afirma.