A bebê, filha mais nova de Gisele Nery Ribeiro, só pôde conhecer a irmã de dois anos, na semana passada, isso porque Lívia nasceu com uma doença rara identificada logo após o parto.

Com doença rara, família pede ajuda para que Lívia tenha conforto
Lívia irá para casa após quase 9 meses morando em hospital. / Foto: Arquivo

Bastante esperada pela família, há 8 meses nasceu Lívia Valentina Ribeiro de Lima, em Coxim, cidade localizada na região Norte de Mato Grosso do Sul. A bebê, filha mais nova de Gisele Nery Ribeiro, só pôde conhecer a irmã de dois anos, na semana passada, isso porque Lívia nasceu com uma doença rara identificada logo após o parto e desde então nunca saiu do hospital. Sem tratamento, nem cura, a família pede ajuda para o mínimo: que Lívia possa viver no conforto de casa ao lado dos pais e da irmã.

Logo após o nascimento, no dia 16 de fevereiro, segundo Gisele, uma pediatra descobriu 'algo diferente' e então transferiu a bebê para a Santa Casa de Campo Grande. Após diversos exames foi diagnosticada com a síndrome rara de Di George, que além de cardiopatia, trouxe para a pequena má formação congênita com acometimento de múltiplos órgãos, baixo nível de cálcio no sangue, mau funcionamento do sistema imunológico dentre outras complicações.

Segundo o site Campo Grande News, desde que nasceu, 106 dias foram vividos dentro de UTIs, quatro intubações de difíceis extubações e ao menos duas cirurgias.

"Fomos comunicados pela equipe médica de que infelizmente não tem mais tratamento para ela e que tudo que podia fazer foi feito. Então decidimos levar ela pra casa já que todo tratamento a partir de agora é para o conforto dela e pode ser proporcionado em casa", explicou a mãe.

Para que a bebê viva no conforto do lar ao lado da família é preciso de medicamentos de uso contínuo, aspirador nasal, insumos hospitalares, oxímetro, leite especial que custa em média R$ 170 a lata e que dura cerca de 5 dias, além de sonda para alimentação e outros materiais descartáveis de uso diário.

A família pede ajuda para suprir as necessidades da Lívia, que ainda respira com ajuda de oxigênio e para isso criou uma vakinha para que a população possa colaborar doando qualquer valor.