Quando a beliche clássica do presídio não escapa do enquadramento, elas dão um jeito de desfocar para não dar pista sobre a localização real.
As mulheres andam animadas no TikTok e Instagram, mesmo dentro do Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi. Nas redes sociais, elas surgem em fotos sensuais, de camiseta, camisola, em dupla... As meninas aproveitam o tempo pra lá de livre e “travam na pose' dentro das celas.
Até ai, tudo ok, porque fazer charme nas redes sociais não é crime. O problema é que a proibição do uso de celular em penitenciárias.
Mas elas não ligam. Montam um cenário com lençóis, para disfarçar que se trata de uma cela e mandam ver no “chama no zoom, dá um close'. Quando a beliche clássica do presídio não escapa do enquadramento, elas dão um jeito de desfocar para não dar pista sobre a localização real.
A maioria faz fotos à noite, quando pode tirar o uniforme laranja e vestir o pijama.
Isso não é invenção delas. Os homens fazem há tempos e bem pior, usam os celulares para ordenar crimes de dentro das celas. Mas a mesma regra vale para a mulherada e, a contar pelo número de posts, nem ligam para represálias.
Depois de denúncias, a Agepen (Ageência do Sistema Penitenciário) garante que a direção do presídio feminino já tomou providências referentes às internas, 'com afastamento delas do trabalho interno e abertura de Procedimento Disciplinar do Interno (Padic), além de vistorias nas celas com a apreensão de celulares'.
Ainda segundo a Agepen' O caso também foi encaminhado à Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário (Gisp) para auxiliar nas investigações que ainda se fazem necessárias. Também está sendo apurado como as internas tiveram acesso aos aparelhos celulares'.
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