Ônibus da GCM vai ficar 15 dias atendendo população dos bairros da região sul
A GCM (Guarda Civil Metropolitana) instalou a base móvel na Vila Fernanda, região sul de Campo Grande, nesta quinta-feira (10). É a segunda vez que a força pública intensifica a segurança em uma região da Capital em 2025, intitulada “Guarda em Ação”.
O secretário especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga, disse que a ação da Guarda é bem-recebida pela população, que chega a pedir a permanência das equipes.
“Todo local que a gente passa os moradores sentem muita falta, e querem a permanência fixa dessa base. Estamos adquirindo mais duas bases móveis para que possamos atender o maior número de regiões simultaneamente, para que a gente possa expandir para as sete regiões de Campo Grande”, pontuou.
A base móvel vai permanecer no cruzamento das ruas Rua Guaviral com Francisco Antônio de Souza pelos próximos 15 dias, das 7h às 22h. Nesse período, a população pode denunciar qualquer crime no bairro, como furtos e roubos.
O superintendente do comando da GCM, Anderson Ortigoza, disse que, em complemento a essa ação, a força de segurança vai deflagrar as operações permanentes.
“Paralelo a esse atendimento, temos as operações pré-programadas, que não serão divulgadas por motivo para não atrapalhar as ações. Vai ter blitz, Operação Ferro Velho, Operação Cerol, que é um grande clamor aqui da região. Há acidentes e danos à fiação elétrica. Além das manobras com motos, que já temos alguns pontos mapeados”, detalhou.
Nas edições anteriores, realizadas em 2024 e uma feita no bairro Mata do Jacinto este ano, a maior parte das denúncias foi de tráfico de drogas e violência doméstica. “A procura foi grande em relação à Lei Maria da Penha, de agressão contra a mulher e também o tráfico de drogas”, frisou o gerente operacional da Base da Região Urbana do Lagoa, Andyander Lopes.
Moradores aprovam base móvel e pede equipe fixa da Guarda
A base móvel voltou para a Região Urbana do Lagoa atendendo a pedidos da comunidade. A líder comunitária Emília Deniz, de 38 anos, cita que a região deve receber pelo menos 15 mil moradores com novos empreendimentos e é importante o reforço na segurança.
“Estamos numa busca para ter uma base fixa aqui na nossa região. Temos aqui muito furto de hidrômetro, furto de fios, não só na região do Caiobá, mas como todo o entorno. A gente tendo a base aqui, a Guarda e a Polícia Militar atuando na nossa região, a gente acaba inibindo também os receptores desses furtos de fios e hidrômetros”, explica.
Os moradores aprovaram a presença da base móvel pela sensação de segurança no início e no fim do dia, quando os criminosos agem.
“Acordar, sair para trabalhar e ter certeza que você vai chegar em casa, pelo menos, sua casa não vai ser invadida. Os moradores gostaram bastante da primeira vez, principalmente o horário de ir trabalhar, que é muito perigoso. Tem gente que sai e pega a primeira volta do ônibus às 5h, então estava tendo muitos assaltos, e aí foi diminuindo”, lembra Emília.
Ela ressalta que a comunidade vai continuar pedindo por uma base fixa na região. “Da primeira vez deu muito resultado, é por isso que a gente lutou e buscou para trazer novamente e estamos na busca incansável para a gente colocar uma base na nossa região”, finalizou.
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