Rastreamento da qualidade e origem das drogas enviadas ao Brasil e outros países faz parte da 52ª edição ‘Operação Nova Aliança’

Com ajuda do Brasil, operação em roças paraguaias amplia análise química da maconha
Rastreamento da qualidade e origem das drogas enviadas ao Brasil e outros países faz parte da 52ª edição ‘Operação Nova Aliança’ / Foto: Ação conjunta começou nesta segunda-feira (Foto: Reprodução, Senad)

A 52ª fase da Operação Nova Aliança, uma iniciativa conjunta da Polícia Federal e da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY), intensifica o combate ao tráfico de drogas com foco na análise química detalhada da maconha apreendida.

 O objetivo da ação iniciada nesta segunda-feira (15) é rastrear a origem, identificar os produtos utilizados no cultivo, determinar a pureza e as condições de processamento e transporte da droga antes que ela chegue aos grandes centros consumidores, como o Brasil.

Com o apoio da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal (INC/DITEC/PF), peritos criminais federais e especialistas do Laboratório Forense e do Centro de Evidências da SENAD/PY coletarão amostras da planta e do solo nas áreas de erradicação.

Esses dados serão cruciais para aprimorar as investigações, fornecer provas técnicas robustas em processos judiciais e subsidiar estratégias de combate às organizações criminosas.

A Operação Nova Aliança, que já destruiu cerca de 3.600 toneladas de maconha em 2025 e mais de 43.000 toneladas desde 2012, não apenas combate o tráfico de drogas e o crime organizado, mas também contribui para a restauração ambiental das áreas afetadas.