Na terça-feira (9) a secretária de Saúde de Três Lagoas, confirmou a morte de uma mulher de 61 anos pelo vírus H1N1.

Chega a cinco o número de mortes pelo vírus influenza A em MS
/ Foto: Leonardo de França

O boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), divulgado nesta quarta-feira (8), confirmou 5 mortes pelo vírus influenza A, em Mato Grosso do Sul. Quatro delas pelo H1N1, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande.

Na terça-feira (9) a secretária de Saúde de Três Lagoas, confirmou a morte de uma mulher de 61 anos pelo vírus H1N1. Ela teria contraído a Gripe Influenza A e, por já ter problemas cardíacos, a saúde dela se agravou e veio a óbito. A idosa estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), informou a morte de um detento da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, por H1N1.

Também em Três Lagoas, um idoso de 83 anos, que veio a óbito no dia 28 de abril e um homem de 48 anos.  E em Corumbá, foi confirmado o caso de H3N2 que registrou a primeira vítima fatal no estado.

Ainda de segundo o boletim, dos 358 casos notificados, 17 já foram confirmados e desses 16 são em Três Lagoas.

Vacinação

Vale ressaltar que a campanha de vacinação contra gripe segue até o dia 31 de maio. O objetivo é vacinar 795 mil pessoas que são o público alvo.

Em Campo Grande, a imunização está disponível nas 78 UBS (Unidades Básicas de Saúde) e UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família). De acordo com a Sesau, a pasta organiza estratégia para intensificar a imunização contra a gripe durante os fins de semana, somente nos CRS (Centros Regionais de Saúde).

Vale lembrar que para receber a imunização, é preciso portar o Cartão Nacional de Saúde (Carteirinha do SUS), cédula de identificação e algum documento que comprove o grupo prioritário.

De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Educação), em 2018 a cobertura vacinal atingiu 92,68% do público alvo – 573.562 pessoas. O número superou a média nacional, que proporcionou imunização de 90,87% desta população.