Uma das vítimas estava com a família, incluindo uma criança, mas eles não foram atingidos

Chacina no almoço: Tripo assassinato na fronteira pode ter sido acerto de contas
Uma das vítimas estava com a família, incluindo uma criança, mas eles não foram atingidos / Foto: Execução aconteceu do lado brasileiro, mas vítimas eram paraguaias (Foto: Reprodução, Marciano Cândia)

As polícias de Mato Grosso do Sul e do Paraguai seguem com as investigações sobre chacina ocorrida na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. O crime ocorreu  no início da tarde desta quinta-feira (25). Até o momento ainda na sabe a motivação do crime, mas as hipóteses apontam para um possível acerto de contas.

Os três homens executados enquanto almoçavam na tarde desta quinta-feira (25), na fronteira de Ponta Porã, são todos paraguaios.

As vítimas foram identificadas como Virgilio Fretes Mareco, de 29 anos, Aldo Gimenez Velazquez, de 30 anos, e Rodrigo Ramon Ferreira Barrios, de 30 anos e segundo relatos, e tinham acabado de chegar na cidade.

Virgilio, 29 anos era o mais novo e tinha antecedentes por roubo qualificado e diversas proibições judiciais. Sobre Rodrigo e Aldo Gimenes, de 30, não mais detalhes. Os três seria de cidades diferentes: Yby Yaú, Azotey e Ciudad del Este.

Entenda o crime:

Eles estavam almoçando em um restaurante na Linha Internacional, quando foram surpreendidos pelo atirador — que chegou com um capacete na cabeça. Uma das vítimas estava com a família, incluindo uma criança, mas eles não foram atingidos.

O cenário para quem passava no local foi assustador, conforme as imagens encaminhadas à reportagem. Duas das vítimas morreram sentadas na cadeira do restaurante com os pratos de comida na mesa. Já o terceiro caiu próximo de onde estava sentado também.

O que teria provocado o ataque está sendo investigado pela 1ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Ponta Porã, uma vez que o crime ocorreu no lado brasileiro.

Imagens de câmeras de segurança também serão analisadas para tentar identificar o autor. Por ser paraguaios, a Polícia Nacional também participa das investigações.