Batata, banana e até o açúcar foram os novos vilões da carteira dos consumidores e contribuíram para aumento expressivo.
Campo Grande liderou o aumento no preço médio da cesta básica no último mês. O novo acréscimo foi de 3,48%, que deixou a cidade em primeiro lugar entre as capitais pesquisadas, conforme divulgado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Além da cidade morena, outras 12 cidades apresentaram mudança para mais nos preços dos produtos para a casa do consumidor brasileiro. Assim, Belo Horizonte com 2,45% e Brasília com 2,10% completaram as maiores influências.
O novo aumento colocou a cesta básica a R$ 609,33. A variação no ano é positiva de 5,70% e em referência nos últimos 12 meses, os produtos tiveram alternância no seu valor em 25,78%.
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta, em agosto, ficou em 113 horas e 49 minutos, maior do que em julho, quando foi de 113 horas e 19 minutos.
A batata foi quem mais apresentou alta no mês de agosto. A variação foi de 30,28% no preço médio que passou a custar R$ 3,27, mudança que também foi sentida na banana, que teve o segundo maior aumento com 25,99%.
Por outro lado, o feijão carioquinha é quem mostrou a maior retração com -3,94% e passando a custar R$ 7,32. O arroz agulhinha com -3,72%, farinha de trigo com -2,82% e óleo de soja com -0,93% foram que puxaram a fila dos "descontos" do último mês.
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