Escolas municipais, estaduais e públicas de 59 municípios de Mato Grosso do Sul dos anos finais do ensino fundamental – do 5º ao 9º ano - não atingiram a meta do Ministério da Educação (MEC), segundo apontou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta quinta-feira (8). O número representa 74,68% das cidades sul-mato-grossenses.

Apesar do número, os anos iniciais foram os únicos a atingirem a meta ao conseguirem 5,5, a mesma nota geral do país. A melhor nota foi conseguida por escola federal de Campo Grande, com 7,1. A pior foi obtida por escolas estadual, municipal e pública de Paranhos – distante 456 quilômetros da capital - ao atingirem nota 3.

O desempenho dos anos iniciais do ensino fundamental ficou perto da projeção de 4,6 ao atingir 4,5. Ao todo, escolas de 39 cidades do estado não conseguiram a nota mínima do MEC. A melhor marca foi da rede estadual de Rochedo, município a 83 quilômetros da capital sul-mato-grossense, com média 6,6 e o pior resultado também em Paranhos com 3,8.

O alcance do ensino médio no estado deixou a desejar. Com meta de 4,2, a nota atingida no estado foi de 3,7, enquanto a nacional foi de 4,46. De acordo com a nota do Prova Brasil, Mato Grosso do Sul obteve melhor resultado no geral e na rede particular ao conseguir 4,78 e 6, em comparação às notas do Brasil, 4,46 e 5,64, respectivamente.

Desempenho
A capital de Mato Grosso do Sul apareceu entre os municípios que ficaram abaixo da meta do MEC na avaliação dos anos finais do ensino fundamental. A prefeitura de Campo Grande informou que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) vai se manifestar apenas na sexta-feira (9).

As piores notas do Ideb do ensino fundamental foi a Escola Estadual Padre José Scampini, em Campo Grande, que atende alunos do 1º ao 5º ano, e a Escola Estadual Nathercia Pompeo dos Santos, em Corumbá, para estudantes do 6º ao 9º ano.

A assessoria do governo publicou nota dizendo que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou o avanço das notas obtidas pelas escolas estaduais.

As melhoras escolas foram a Escola Estadual Dom Aquino Correa, em Amambai, pelos anos iniciais, e Colégio Militar, na capital, pelos anos finais.