Ao todo, sete investigados foram presos, na terça-feira (21), por esquema que desviou mais de R$ 6 milhões da FFMS. Francisco Cezário segue preso em alojamento do Presídio Militar.

CBF não vai se pronunciar sobre operação que prendeu presidente da Federação de Futebol de MS
CBF não vai se pronunciar sobre operação que prendeu presidente da Federação de Futebol de MS. / Foto: Divulgação/MPMS

O presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS), Francisco Cezário, assim como os outros seis investigados na Operação Cartão Vermelho, presos na terça-feira (21), passam por audiência de custódia.

A Operação investiga desvio dinheiro na FFMS, sendo mais de R$ 6 milhões de setembro de 2018 a fevereiro de 2023, conforme o Ministério Público do Estado (MPMS). Além do presidente, foram presos Aparecido, Francisco, Umberto, Valdir, Rudson e Marcelo.

Entidade máxima do futebol nacional, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), disse que não foi procurada por nenhum órgão relacionado a investigação e que, portanto, não vai se posicionar sobre o caso, no momento. A CBF informou que precisa de tempo para apurar e reunir informações concretas sobre o caso.

Especificamente no caso de Cezário, a juíza responsável pelo plantão avaliou que a decisão de manter, ou não, o mandatário preso é do magistrado, que vai cuidar do processo criminal. Desta forma, ele segue em um alojamento específico para advogados, localizado no mesmo terreno do Presídio Militar Estadual, no Jardim Noroeste.
O advogado de Cezário, André Borges, disse que a defesa já recebeu a íntegra da investigação, irá se reunir com o cliente pra discutir com ele, que é advogado, toda a estratégia que será adotada.

Cezário está a frente da Federação desde 1998, quando foi eleito pela primeira vez. Ele chegou a ser prefeito de Rio Negro no período de 2001 a 2004 e "acumulou" os dois cargos, completando 26 anos como presidente da instituição que rege o futebol profissional em Mato Grosso do Sul.