Márcio foi encontrado sem vida, caído em um vão existente na estrutura onde estão instalados os silos..

Caso de trabalhador que morreu em silo será apurado pela Polícia Civil de Batayporã
Caso aconteceu nesta quinta-feira (4). / Foto: Divulgação CBM / Arquivo da Família / Nova News

O caso do trabalhador Márcio Rogério Campiteli, de 64 anos, que morreu ao cair em um conjunto de silos nas proximidades da rodovia MS-473, que liga Nova Andradina a Taquarussu, será investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Batayporã, cidade localizada à 310 quilômetros de Campo Grande.

Márcio foi encontrado sem vida, caído em um vão existente na estrutura onde estão instalados os silos. O caso registrado na Delegacia de Polícia de Batayporã.

A polícia aguarda os laudos, tanto do Instituto Médico Legal (IML) quanto da Perícia Criminal, para obtenção de mais detalhes sobre o caso, registrado como morte a esclarecer.

Segundo o site Nova News, o delegado Caio Bazoti explicou que, pelo que foi apurado de forma preliminar, Márcio Rogério Campiteli trabalhava no local, não na operação dos silos, mas realizando serviços como limpeza e organização do ambiente, bem como auxílio no descarregamento de insumos.

“Como ele não fazia trabalhos em altura em si, inicialmente não haveria necessidade de determinados equipamentos próprios para este tipo de atividade. Observamos que a vítima não havia subido no silo, mas, na verdade, caiu em um vão existente na estrutura, que seria um espaço para deslocamento de certos equipamentos. Verificamos que a empresa disponibiliza vários equipamentos de proteção, mas que, no momento do acidente, o trabalhador usava apenas um capacete. A apuração agora deverá ser no sentido de investigar as causas da queda nesse vão, se ele tentou alcançar algum objeto e perdeu o equilíbrio, se tropeçou em algo, se teve um mal súbito, enfim, são várias possibilidades”, detalhou.

O delegado informou que a Polícia Científica fez uma varredura completa na empresa, bem como catalogou todos os equipamentos de proteção que estavam no local.
“A investigação irá confirmar todas as funções que, de fato, eram exercidas pela vítima, bem como se os equipamentos de segurança ofertados pela empresa seriam suficientes e adequados para atender a demanda”, pontuou Bazoti, ao classificar o fato, inicialmente, como uma aparente fatalidade.