Suplente do PSL se sentiu prejudicado.

Candidato vira alvo de investigação no TRE-MS por usar nome de Bolsonaro em adesivo

A circulação de adesivo vinculando a imagem do candidato ao Senado pelo PMB (Partido da Mulher Brasileira), Dorival Betini, à do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) causou indignação em um dos suplentes do partido e ensejou pedido de investigação judicial no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral).

O advogado Danny Fabrício Cabral Gomes, 2º suplente do partido de Bolsonaro ao Senado, se sentiu prejudicado pelo suposto uso indevido da imagem do presidenciável, vinculado à candidatura de Dorival Betini, e apresentou queixa na Justiça Eleitoral, pedindo que a Corte torne Betini inelegível por suposto abuso de poder econômico.

Segundo alegou o suplente, a circulação dos adesivos espalhados pela Capital estaria induzindo o eleitor e a sociedade a erro ao vincular a imagem de Betini a Bolsonaro, sem autorização partidária, o que estaria causando prejuízos à sua candidatura.

Além da exclusão de todo material que o vincule a Bolsonaro, o suplente do PSL pede que o TRE-MS aplique multa a Betini e, ainda, que ele seja considerado inelegível para o pleito do dia 7 de outubro, bem como pelos próximos 8 anos e, ainda, a cassação do registro ou diploma do candidato.

Ao Midiamax, Dorival Betini afirmou não haver nenhum impedimento legal na veiculação do adesivo, já que seu partido nacionalmente não teria candidato à presidência. Ele também afirmou que pediu autorização do presidente do partido para usar a imagem de Bolsonaro em seus adesivos.

O pedido deve ser apreciado pelo Corregedor Regional Eleitoral, desembargador João Maria Lós, após o juiz relator Juliano Tannus se declarar incompetente para o julgamento.