Capital começou ano com lotação na casa dos 93%, mas caiu no decorrer de janeiro.

Campo Grande tem redução de internados por Covid-19 e ocupação em UTIs cai para 80%

A falta de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) foi um dos maiores problemas enfrentados pelo sistema de saúde em Campo Grande durante o ponto mais crítico da pandemia, chegando a atingir os 96% em dezembro. Porém, no início de fevereiro, o número de pacientes internados com Covid-19 caiu 13,5% e fez a taxa de ocupação de leitos críticos cair para 80% na quarta-feira (3).

Conforme dados do painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Campo Grande chegou a ter o pior índice de ocupação de leitos entre as capitais do país no dia 17 de dezembro. Na época, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) chegou a cobrar que Estado e prefeitura providenciassem mais leitos.

Na data, o município possuía 484 leitos críticos, sendo que havia 465 pacientes internados em UTI.

Já os dados apresentados pelos hospitais na quarta-feira (3) mostram que eram 486 leitos UTIs, sendo que 389 estavam ocupados, chegando a uma taxa de 80%.

O ano começou com taxa de ocupação dos leitos críticos na casa dos 93%, sendo que havia 413 doentes internados. O máximo de pacientes internados registrados em Campo Grande no mês de janeiro foi no dia 5 de janeiro, quando havia 451 internados em UTIs.