Menores valores foram registrados na região nordeste

Campo Grande foi a única capital com aumento da cesta básica em setembro

Após o mês de retração do custo da cesta básica como a menor do Centro-oeste, Campo Grande foi a única capital a apresentar alta no mês de setembro. Segundo o Diese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), na Capital sul-mato-grossense, a alta foi de 1,47% enquanto no restante do país, houve uma redução nos preços, sendo as mais expressivas da região nordeste do país.

Os destaques em queda dos preços divulgados pelo departamento foram: Maceió (-5,22%), Fortaleza (-4,85%), João Pessoa (-4,62%), Salvador (-4,09%), São Luís (-3,97%) e Natal (-3,64%). Os menores preços foram registrados nas cestas de Salvador (R$ 318,52), Natal (R$ 323,90) e Recife (R$ 328,63). Já Porto Alegre foi a capital com a cesta mais cara, tendo o valor de R$ 436,68. Na sequência, vem as cidades de São Paulo (R$ 421,02) e Florianópolis (R$ 419,17).

Conforme o Diese, houve uma redução no valor da cesta básica nos últimos 12 meses, com taxas negativas variando entre -19,11%, em Cuiabá, e -5,19%, em Goiânia. De janeiro a setembro deste ano, o custo da cesta caiu em todas as capitais, com maior expressividade para as cidades da região Centro-Oeste como Campo Grande (-11,69%), Cuiabá (-13,91%), Brasília (-11,28%).

Segundo as informações divulgadas pelo departamento, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser no valor de R$ 3.668,55, ou seja, um valor de 3,92 de vezes maior que o atual salário, de R$ 937,00.

A estimativa é feita com base na cesta mais cara do mês, que foi a de Porto Alegre. Além deste fator, são considerados as questões de que um salário mínimo deve ser o suficiente, conforme a determinação constitucional, para manter as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.