Caminhoneiros liberam MS-134 e continuam 9º dia de protesto na MS-276
Caminhoneiros deixaram o trecho na MS-134, entre Nova Andradina e estacionaram os veículos na MS-276, no km 01, entre Batayporã e Anaurilândia. / Foto: Nova Notícias

Por volta das 11h de hoje (1º), os caminhoneiros liberaram o trecho na MS-134, entre Nova Andradina e o distrito de Casa Verde, a 300 quilômetros de Campo Grande. Porém, dando continuidade ao 9º dia de paralisação, eles estacionaram os veículos na MS-276, no km 01, entre Batayporã e Anaurilândia.

A previsão é suspender a paralisação as 18h, segundo o jornal Nova Notícias. Apenas veículos de passeio, ambulâncias, caminhões com carga viva e ônibus estão passando pelo local. No entanto, um motorista que falou com a reportagem disse que o movimento nacional cogita fechar completamente a passagem.

O protesto começou nas rodovias federais e migrou para as estaduais depois que a Justiça determinou o fim dos bloqueios, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora, além de penalidades por infração de trânsito. Na sexta-feira (27), a PRF colocou a tropa de choque com 80 policiais de plantão na BR-163, saída para São Paulo, em Campo Grande, para cumprir decisão da Justiça.

Duas pessoas ficaram feridas em acidente na MS-156, na manhã de sábado (28), durante o protesto, em Dourados, a 233 quilômetros da Capital, segundo o jornal Dourados Agora. Conforme o Corpo de Bombeiros, um motorista, que não quis aderir à manifestação, manobrou o caminhão para fazer o retorno na rodovia e bateu em um carro.

A manifestação teve apoio de comerciantes de Dourados, que fecharam as portas por uma hora durante a tarde de sexta-feira (27). Os bloqueios ocorrem também em diversas estradas das regiões Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, neste domingo.

Protesto - As empresas de transporte e autônomos querem a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre o óleo diesel, de 17% para 12%; além do aumento do preço do frete, em Mato Grosso do Sul. Os caminhoneiros reclamam que a alíquota do imposto é de 12% em Estados vizinhos, como São Paulo e Paraná e o valor do frete tem defasagem de, pelo menos, dez anos.