Projeto do deputado Roosevelt Vilela visa proteger alunos e professores, combater a violência e restaurar a disciplina nas escolas do Distrito Federal.
Diante do aumento da violência e da indisciplina no ambiente escolar, o projeto que autoriza a instalação de câmeras com áudio nas salas de aula da rede pública do Distrito Federal ganha cada vez mais apoio popular. A proposta, apresentada pelo deputado Roosevelt Vilela (PL), busca garantir mais segurança, transparência e tranquilidade para alunos e professores.
Segundo o texto, a instalação dos equipamentos será opcional, cabendo à direção de cada escola decidir. As gravações seguirão regras rígidas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assegurando o uso responsável e restrito das imagens, especialmente em casos de agressão, ameaças ou suspeitas de crime.
O debate sobre o tema é urgente. Nos últimos anos, escolas de todo o país registraram casos de ataques, bullying, agressões a professores e vandalismo. Muitos desses episódios terminam sem punição por falta de provas.
É justamente aí que entra a importância das câmeras: elas trazem clareza, evitam injustiças e restauram o respeito à autoridade dentro da sala de aula.
“A presença de câmeras não é instrumento de repressão, mas de segurança. Elas coíbem o comportamento violento e protegem tanto o aluno quanto o professor”, afirmou o deputado ao defender o projeto.
Pais de alunos também enxergam na medida uma forma de recuperar a tranquilidade que se perdeu nas escolas. “Meu filho vai para a escola para aprender, não para se defender. As câmeras são uma garantia para todos”, relatou a mãe de um estudante da rede pública.
Casos de agressões verbais e físicas contra docentes têm crescido, e as câmeras surgem como uma barreira contra a impunidade. Com o registro audiovisual, situações de conflito poderão ser avaliadas com base em fatos, não em versões.
Além disso, a medida também protege o próprio aluno, que passa a ter respaldo em casos de injustiça ou abuso de autoridade.
Para apoiadores, o projeto valoriza o professor e reforça a autoridade em sala de aula, pilares fundamentais para a boa convivência e o aprendizado. “Sem ordem, não há ensino; sem respeito, não há educação”, afirma um diretor escolar que apoia a proposta.
A instalação das câmeras é vista como um avanço civilizatório. Assim como hospitais, ônibus e repartições públicas são monitorados, as escolas — onde circulam milhares de crianças e adolescentes diariamente — também precisam de segurança e transparência.
Especialistas em segurança pública afirmam que o monitoramento reduz conflitos e aumenta a sensação de proteção. “Saber que há câmeras em funcionamento inibe atitudes inadequadas. O ambiente fica mais disciplinado e respeitoso”, destaca um consultor ouvido pela reportagem.
Ambiente escolar não é espaço para militância
A proposta também ajuda a combater um problema silencioso: o avanço do ativismo político dentro das escolas. Câmeras trazem mais responsabilidade e dificultam o uso da sala de aula para fins ideológicos.
Para os defensores do projeto, a escola deve voltar a ser espaço de ensino, e não de militância. “Queremos professores ensinando, e alunos aprendendo. Simples assim”, afirma um pai de aluno.











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