Nesta manhã o Dourados News esteve no local e constatou que em três quadras, da rua João Rosa Góes até a rua Albino Torraca, quatro caixas estavam com água acumuladas.
As caixas de energia elétrica instaladas nos canteiros da Rua Cuiabá e que foram desativadas após a mudança de local da Feira Livre de Dourados, viraram “berçário” para mosquitos, como do aedes aegypti
Nesta manhã o Dourados News esteve no local e constatou que em três quadras, da rua João Rosa Góes até a rua Albino Torraca, quatro caixas estavam com água acumuladas. Em uma delas foi possível vem dezenas de larvas.
Segundo a comerciante Reilda Cabral, moradora há 10 anos no local, assim que foi desativado o fornecimento de eletricidade das caixas, foram arrancadas tampas que antes blindavam os compartimentos.
“Eu já denunciei várias vezes. Há 15 dias o pessoal do CCZ estava aí vendo a situação e até agora não fizeram nada”, relatou a moradora.
De acordo com Reilda, os próprio moradores jogaram entulho em algumas das caixas na tentativa de impedir o acúmulo de água.
Essas caixas eram utilizadas pelos feirantes que antes utilizavam a via como ponto de comércio popular aos finais de semana. De acordo com Reilda, agora, os blocos de concreto não servem para nada além de acumular água da chuva.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), Dourados notificou em 45 dias mais de 66 pacientes com sintomas de dengue. Durante o período foram confirmados oito casos.
No domingo (17), ações do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Dourados eliminaram focos do mosquito na praça Antônio João. Por lá o criadouro estava em meio a lixos acumulados no Monumento à Bíblia.
Em 2018, 21 casos de dengue foram confirmados. Não ocorreram mortes pela doença, segundo o boletim epidemiológico da SES.
OUTRO LADO
O Dourados News buscou contato com o CCZ, mas todas as ligações, tanto no telefone fixo quanto no celular funcional, não foram atendidas.
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