Novo boletim trouxe 5 óbitos e 492 novos casos da doença na última semana.

Bebê de um ano está entre os mortos por Covid em MS
Aumento de casos preocupa Governo de MS. / Foto: Reprodução SES

Bebê de um ano, residente em Dourados é uma das vítimas da Covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado na manhã desta terça-feira (29). Ao todo cinco mortes foram registradas e 492 novos casos somados nos últimos sete dias.

Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), dos 1.135 casos publicados no boletim de hoje, 492 e mais cinco óbitos foram confirmados nas últimas semanas epidemiológicas (46//2022 e 47/2022), conforme gráfico de notificações da página 2.

Desde o início da pandemia, Mato Grosso do Sul contabiliza 584.820 casos confirmados da infecção e 10.855 óbitos registrados.

O secretário de Estado de Saúde, Flávio Britto, explica que muitos municípios fizeram lançamento de casos antigos e que estavam sem encerramento. “Por isso, o boletim divulgado hoje registra mais de mil casos, mas que não significa o aumento real de casos novos registrados em nosso Estado. Mas a população precisa estar atenta e seguir a recomendação: uso de máscara e evitar aglomerações”.

Aumento de casos e preocupações

Desde a identificação de uma nova variante do coronavírus no país, a Secretaria Municipal de Saúde tem acompanhado um crescimento no número de atendimentos a pacientes sintomáticos respiratórios nas unidades 24h da Capital. Além da subvariante BQ.1, a Sesau também alerta para a baixa procura pelas doses de reforço da vacina, que estão disponíveis para quase toda a população. 

Apesar de ainda não ter sido isolada, acredita-se que esta mutação do vírus já está circulando em Campo Grande.

“Acreditamos ser apenas uma questão de tempo para que identifiquemos a variante aqui. A cada dia cresce o número de estados que confirmam a circulação dela, e aqui não será diferente”, explica a superintendente de vigilância em Saúde, Veruska Lahdo. 

Ela ainda completa que a vacinação é a forma mais eficaz de se proteger contra o vírus, e que para evitar riscos de formas graves da doença, o melhor é estar com as doses de reforço em dia. “Pouco mais de 145 mil doses foram aplicadas em pessoas que estavam atrás do segundo reforço, é um número muito pequeno frente à população apta se vacinar”, conclui.