Responsável por investigar as acusações de racismo e intolerância religiosa atribuídas a Paula, que atualmente é uma das participantes do BBB 2019, o delegado Gilbert Stivanello, em entrevista recente ao portal UOL, revelou que a mineira, caso condenada, pode pegar até 3 anos de cadeia.

“Trata-se de injúria por preconceito alusivo à religião”, declarou Gilbert, que é titular da Delegacia de Combate a Crimes de Racismo e Intolerância da cidade do Rio de Janeiro.
Mesmo que não seja presa, a bacharel em direito, conforme explicou Stivanello, poderá ser submetida a outras medidas punitivas, como o pagamento de uma multa, por exemplo.
“Há outros institutos processuais alternativos aplicáveis que podem evitar a imposição de pena de prisão. Nessa parte a resposta ficará com o Judiciário”, disse.
Durante a entrevista, o delegado afirmou ainda que, Paula, assim que deixar o confinamento, será convocada pela justiça para dar sua versão sobre o caso.
“Se for concluído que ela tinha o intuito ou sabia da possibilidade de ofender com sua fala, poderá ser indiciada e o Inquérito será relatado e enviado à Justiça Comum. Não cabe Juizado Especial pois a alusão à religião agrava o delito”, esclareceu.
Eliminado do BBB 2019 na última terça-feira (3), Rodrigo decidiu que irá depor contra Paula, que no confinamento do reality fez alguns declarações supostamente racistas.
Ao UOL, o assessor do ex-BBB, Adalberto Neto, revelou que o carioca, ao ficar sabendo de toda a polêmica, logo chegou à conclusão de que não pode ficar calado diante de tudo o que aconteceu.
“Passei a noite com ele e com muito cuidado contei as coisas boas e também essa parte mais delicada. O Rodrigo, por incrível que parece, recebeu com muita serenidade. Ele quer tocar [o depoimento contra a Paula]. Não apenas pelo que foi desferido contra ele, mas pela causa que ele defende”, disse.
“Pelas pessoas que ele representa e que isso não volte a ser reproduzido. Isso é o que ratifica o genocídio negro e o racismo”, acrescentou Neto. Além de depor contra Paula, Rodrigo também irá processar internautas que cometeram injúrias raciais na internet.
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