Carga de milho escondia droga que estava sendo levada para Santa Catarina; caminhoneiro e batedoras foram presos.

Batedoras caem em contradição e PRF descobre 1.500 quilos de maconha
Policial observa milho sendo descarregado de carreta para retirada de maconha. / Foto: Divulgação

Um caminhoneiro catarinense e duas moradoras de Dourados foram presos ontem (23) com 1.500 quilos de maconha escondidos em uma carga de milho que estava sendo levada para Santa Catarina. A contradição das douradenses, que faziam o trabalho de batedoras de estrada para a carreta com a droga, chamou a atenção dos policiais rodoviários federais.

A operação para apreender a carga começou por volta de 11h30, quando uma equipe da PRF abordou um Vectra com placa de Dourados, ocupado pelas duas mulheres. Elas não tiveram os nomes divulgados.

Ao explicarem o motivo da viagem e o destino, as duas caíram em contradição e acabaram confessando que agiam como batedoras para a carga de maconha.

Os policiais rodoviários intensificaram a fiscalização na BR-163 e no município de Caarapó abordaram a carreta que levava uma carga de milho para Santa Catarina.

O motorista da carreta, Adair Fernando da Cruz, 30, morador em Xanxerê (SC), também apresentou contradições. Os policiais fizeram então uma vistoria na carga e perceberam que existia um fundo falso em toda extensão da carroceria.

O milho a granel foi descarregado em uma cerealista em Caarapó e no fundo falso foram encontrados os tabletes de maconha.

Adair contou que receberia R$ 3 mil para levar a droga até Santa Catarina, mas a polícia afirma que a maioria dos motoristas do tráfico esconde o verdadeiro valor do serviço. As duas mulheres afirmaram que receberiam R$ 1.500.