Casada com norte-americano, Barbara Marques foi detida pela imigração e, até agora, a família não sabe onde a brasileira está
A cineasta brasileira Barbara Marques está sumida desde o dia 16 de setembro, após ser detida pelo ICE (na sigla em inglês), o Serviço de Imigração e Controle de Aduanas em Los Angeles, nos Estados Unidos. Ela se casou com o norte-americano Tucker May em abril, agendou uma audiência para conseguir o green card e foi presa no meio do processo.
De acordo com o marido, ambos compareceram à audiência para solicitar o documento, e tudo parecia ter ido como esperado. Contudo, ao fim, um funcionário do local usou uma desculpa para afastar a mulher do advogado do casal — e, desde então, a família nunca mais a viu.
“O policial usou como desculpa uma copiadora quebrada para induzi-la a se afastar do nosso advogado. Uma vez separada de seu advogado, ela foi presa”, relatou Tucker nas redes sociais.
A imigração teria detido Barbara Marques pela falta de regularização de um visto, que teria vencido em 2019. De acordo com o advogado Marcelo Gondim, ela entrou nos Estados Unidos em 2018 e pediu a extensão do visto quando estava prestes a vencer — a qual não foi aceita. Contudo, ela não sabia a respeito da negativa, já que mudou de endereço durante o período. A informação é do g1.
Barbara Marques é sobrinha de Elisa Lucinda
Por meio das redes sociais, a atriz Elisa Lucinda se pronunciou sobre o caso e deu novos detalhes a respeito do processo com a sobrinha.
“[Vamos] aguardar algumas horas para que o juiz possa se manifestar sobre a petição em defesa da Barbara e em favor do retorno dela a Los Angeles, onde vive, é casada e trabalha. Agora estamos na expectativa da decisão do juiz em favor dela, como primeiro resultado processual”, disse ela.
Barbara Marques é natural de Vitória (ES) e tem formação em Cinema pela Universidade Estácio de Sá. Desde 2018, ela vive em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde se dedica à carreira de diretora, produtora e atriz. Aliás, ela ficou famosa com os curtas “Dia de Cosme e Damião” (2016) e “Cartaxo” (2020).
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