A B3 registrou avanço de 3,05 por cento na semana.

 B3 mantém alta acumulada do milho
A B3 registrou avanço de 3,05 por cento na semana. / Foto: Divulgação

O milho na B3 encerrou a sexta-feira em baixa, mas o saldo da semana e do mês permaneceu positivo, segundo a TF Agroeconômica. A queda diária não apagou o movimento consistente observado ao longo de novembro, sustentado por vendas apenas pontuais no mercado interno e por uma melhora no fluxo de exportações, que compensaram até mesmo a desvalorização do dólar no período.

A B3 registrou avanço de 3,05 por cento na semana e de 2,48 por cento no mês para o vencimento janeiro de 2026. Em Chicago, as altas também prevaleceram, com ganhos de 2,35 por cento na semana e 0,93 por cento no acumulado mensal. No mercado físico, a média Cepea refletiu esse movimento com elevações de 1,61 por cento na semana e 3,95 por cento no mês. Apenas o dólar recuou, com baixa de 1,22 por cento na semana e 0,83 por cento no mês.

No fechamento do dia, os contratos futuros na B3 mostraram comportamento misto. Janeiro de 2026 terminou a R$ 73,22, queda de R$ 0,29 no dia, mas ainda com alta de R$ 2,18 na semana. Março encerrou em R$ 74,91, baixa diária de R$ 0,26 e avanço semanal de R$ 2,38. Maio fechou em R$ 74,24, após recuo de R$ 0,31 no dia e elevação acumulada de R$ 2,47 na semana.

Em Chicago, o milho terminou o dia, a semana e o mês em alta, impulsionado pela forte demanda internacional. As compras americanas foram destaque, incluindo uma venda relâmpago de 273.988 toneladas para destino não informado e volumes semanais acima das expectativas. Os compromissos de vendas no ano comercial estão 42,94 por cento acima do registrado no ano anterior, sinalizando apetite firme pelo cereal dos Estados Unidos. Em dezembro, período historicamente associado à recuperação dos preços, a manutenção dessa demanda pode tirar o mercado do atual canal lateral.