Caráter educativo encerrou nesta sexta-feira (21) em dois pontos: nas Avenidas Afonso Pena e Ceará

Atenção motoristas: Depois de 2 anos, radares voltam a multar em Campo Grande
Ponto de fiscalização na Avenida Afonso Pena. / Foto: Kísie Ainoã

Dois radares instalados na Avenida Ceará e Avenida Afonso em Campo Grande começam a multar neste sábado (22). Os novos equipamentos de fiscalização eletrônica operaram em caráter educativo do dia 7 a 21 de dezembro.

Desde a instalação, a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) posicionou faixas com os avisos sobre o novo ponto de monitoramento e o prazo final da fiscalização educativa. O período "sem multas" foi ativado no intuito de fazer os motoristas se acostumarem aos novos radares. No entanto, até ontem (21), os motorista pareciam não se importar com os aparelhos ou com as faixas de aviso.

Os motoristas flagrados dirigindo em velocidade acima da permitida foram notificados, mas não multados.

Na quinta-feira (20), mais três radares foram colocados em modo educativo, na Rua Manoel da Costa Lima, 1.404, no sentido oeste-leste; Rua Manoel da Costa Lima, 1.404, no sentido leste-oeste e Avenida Gury Marques, próximo à Rua Taboão da Serra, no sentido bairro-centro. Nestes pontos, o prazo sem multas vai de 20 de dezembro a 3 de janeiro.

O Campo Grande News tentou contato com o diretor da Agetran, Janine Bruno, para saber quais os próximos pontos que entrarão em carácter de "aviso", mas ele não atendeu as ligações.

Fiscalização - Os radares de Campo Grande ficaram quase dois anos sem funcionar, desde que venceu o contrato com a empresa responsável pela instalação e manutenção dos equipamentos de fiscalização eletrônica.

Diante do novo contrato com o Consórcio Cidade Morena Perkons, a Capital receberá 97 radares, 30 lombadas eletrônicas e 109 equipamentos mistos - popularmente conhecidos como “olho vivo” porque além de medir a velocidade, também multa quem passa no sinal vermelho, para sobre a faixa de pedestres e faz conversões ou retornos proibidos.

A empresa receberá R$ 15,4 milhões para instalar, manter e operar o sistema na Capital.