Após matar a mulher em Terenos, Diogo Cardoso de Souza foi preso por equipe da Polícia Rodoviária Estadual.

Assassino de esposa diz que matou para provar que não era covarde
Assassino da esposa obrigou crianças a dormirem com o corpo da mãe. / Foto: Reprodução

Diogo Cardoso de Souza, de 28 anos, que matou a esposa Erica Miranda Souza, de 27 anos,  na noite de domingo (22), em Terenos, distante 31 quilômetros de Campo Grande, disse à Polícia Rodoviária Estadual que “queria provar que não era covarde”.

A equipe do Sargento Chibelski de Paranaíba, recebeu informações de que o suspeito estava viajando com um taxista e passaria em uma das rodovias da região e numa ação rápida conseguiu interceptar e prender  Diogo.

O Sargento afirmou ao TopMídiaNews, que o suspeito de feminicídio tentou justificar o crime. Ele disse que jantavam com a esposa na chácara, e os filhos de 2 e 9 anos quando passou a fazer uso de bebida alcoólica.

Segundo o policial, o suspeito afirma que a mulher começou a desafiá-lo, dizendo que ele não era um cara corajoso. Na versão dele, Erica é quem teria ciúmes dele. 

Após a discussão, ele buscou uma espingarda calibre .22, atirou contra o rosto da esposa, que morreu ainda no local.

“E ele falou que queria mostrar pra ela quem era o covarde. Aí então ele foi lá buscou esse revólver e disparou aproximadamente cinco tiros na vítima e isso na frente do filho dela, que é enteado dele.”

Tentou fugir

Depois de cometer o crime, por volta das seis horas da manhã, o acusado pegou uma carona até Campo Grande com um vizinho, inventando uma história de que o pai dele teria falecido em Minas Gerais.

Conforme a testemunha, o autor foi deixando em frente ao aeroporto da Capital. Quando a Polícia teve ciência dos fatos, passou a procurar pelo suspeito no aeroporto e na rodoviária.

Entretanto, no tempo que ficou na cidade, procurou um taxista para que o levasse até Belo Horizonte (MG), e que a corrida seria paga via pix pela família dele.

Polícia agiu rápido

Os investigadores conseguiram descobrir quem era o taxista e repassaram as informações para todas as equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE).

Conforme o Sargent Chibelski, a equipe dele recebeu as informações extraoficiais sobre o feminicídio, e que o suspeito estaria em fuga. Com isso, uma fiscalização intensa foi realizada. 

"Nós fizemos a fiscalização pela base e logramos êxito em abordar o veículo. No mesmo momento, o condutor do carro disse que estava sendo contratado. E o autor entrou em contradições sobre os motivos da viagem, e somente depois veio a confessar os fatos."

Diogo teria falado pouco com a equipe policial.

“Ele falou pra esse pessoal quem contratou a viagem que ia para a casa do pai dele. E aí até então foi abordado aqui na base de Paranaíba e preso. Nós encaminhamos ele para a Delegacia da Mulher”, explicou o sargento.