O parlamentar diz que o partido ainda tem peso no Estado

O deputado estadual Paulo Corrêa disse que os deputados federais encarregados de escolherem o novo presidente do PSDB em Mato Grosso do Sul ‘têm condições de tocar o partido para frente’.
Em reunião na segunda-feira (18) em Campo Grande com os deputados federais tucanos, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, decidiu que Geraldo Resende, Dagoberto Nogueira e Beto Pereira farão uma nominata para decidir quem comanda o partido a partir de setembro.
Os seis deputados estaduais não foram convidados para o encontro.
Corrêa disse que cada político filiado deve fazer uma avaliação para saber como vai conseguir ser eleito ou reeleito em 2026. “Vai ser exatamente a mobilidade da acomodação. Cada um tem que fazer a avaliação de como é que vai conseguir ser eleito. Os deputados federais, os três, Dagoberto, Beto Pereira e Geraldo Rezende, interpretam que o PSDB tem um patrimônio político e é verdade. Construído pelo [Reinaldo] Azambuja, construído pelo Eduardo Riedel, pelos filiados, pelos prefeitos, pelos vereadores, pelas lideranças desse Estado”.
Assim, com a saída do ex e atual governador de MS do PSDB, Corrêa diz que o partido não vai acabar. “E eles [deputados federais] têm condição de tocar para frente. Eu acho que é importante isso. É uma coisa que poderia ser feita até março do ano que vem, mas eles estão se adiantando para poder administrar o PSDB, que ainda tem um acervo muito grande de pessoas e são pessoas que têm uma dedicação muito grande pela legenda”.
Sobre sua saída ou permanência na sigla, Corrêa afirma que vai avaliar e deve decidir até a janela partidária. “Eu tenho até dia 30 de março para poder mudar de partido. Eu fui eleito pelo PSDB. Tenho que cumprir meu mandato no partido, mas tem uma janela possibilitando a saída em março. Nós vamos avaliar em conjunto com o projeto político melhor do Estado, que é a reeleição do governador Eduardo Riedel, a possível eleição do senador Reinaldo Azambuja”.
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