Dois dos três acusados do crime já foram condenados em 2023

A DHPP (Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa) concluiu que os restos mortais de um homem é de Pedro Bial Torres, executado em agosto de 2021 no Jardim Noroeste, região norte de Campo Grande. A confirmação veio após exame de DNA.
A mãe de Pedro participou da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, realizada no início do mês, e coletou material genético. Ficou comprovado que os ossos, encontrados em uma sacola plástica, pertenciam a ele.
Um mês após o crime, a DHPP já havia constatado que os restos mortais eram mesmo de Pedro.
Ele e a esposa Priscila Gonçalves Alves, de 38 anos, foram mortos carbonizados através do método conhecido como “micro-ondas”, em que a vítima é presa entre pneus e tem o corpo queimado. Em seguida, foram esquartejados, e os pedaços foram divididos em sacos plásticos.
Em setembro de 2023, Alexandre de Oliveira Gimenes, vulgo “Acreano”, e Ana Carla Pereira de Oliveira foram condenados por homicídio duplamente qualificado pela morte do casal.
Pela morte de Pedro, ele foi condenado a 12 anos, mais 3 pelo agravante de tortura e acréscimo de 2 anos por ser reincidente. Pela ocultação de cadáver, um ano por vítima. Isso totalizou 36 anos em regime fechado.
Já Ana Carla foi condenada a 12 anos pela morte de Priscila, com acréscimo de 3 anos pela tortura da vítima, além de 1 ano pela ocultação de cadáver por cada vítima, totalizando 17 anos. Grasieli Félix Ferreira foi absolvida de todas as acusações.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!