Luta agora é para conseguir fraldas, dieta e remédios junto ao poder público.
A pequena Valentina, de dois anos e meio, que teve o coração perfurado, durante atendimento médico, no início de dezembro de 2022, se recupera lentamente e orgulha os pais, em Campo Grande. As sequelas vieram, mas a bebê, chamada de ''guerreira'', tem tido melhoras significativas.
Quem faz o relato é o pai dela, Renan Cardoso Elias. Ele destaca que a pequena faz sessões de fisioterapia na APAE de Campo Grande e tem acompanhamento de terapeuta ocupacional.
''Acredito que logo logo estará 100%'', diz Renan ao observar que a pequena ainda não anda, não fala mas já se alimenta e que come além da sonda enteral que usa. Ele detalhou que o lado esquerdo do corpo da Valentina foi o mais afetado pelo suposto erro médico.
''Consegue pegar algumas coisas e por na boca... a gente confia bastante em Deus que vai dar tudo certo'', celebra o pai orgulhoso. Um perfil no Instagram foi criado, onde as batalhas da bebê para restabelecer a saúde plena são mostradas. Há fotos dela brincando com o irmão e das sessões de fisioterapia.
Na rede social, a família lembrou que Valentina era uma menina ativa, corria, brincava e ia para a escolinha. Foi escrito um relato - feito em primeira pessoa - como se a pequena explicasse o que ocorreu com ela.
''Mas tudo mudou naquele dia [2 de novembro] e hoje estou recuperando os movimentos. Infelizmente papai e mamãe tiveram que mudar suas vidas... minha mamãe me atendendo todos os dias e papai lutando para eu não desanimar'', ''escreveu''’ a menina.
Quem quiser ajudar a família de alguma forma pode entrar em contato com o: (67) 9 8224-4453.
Dificuldades
Renan Elias Cardoso lamenta as dificuldades do ponto de vista financeiro. Ele e a mãe da Valentina ainda não receberam um parecer de quando o poder público irá fornecer a alimentação especial, fralda e medicamentos para a filha.
Cardoso já passou por dificuldades maiores, quando fazia ''bicos'', mas agora conseguiu empregos fixos. Porém, quem quiser ajudar de alguma forma, pode entrar em contato com a família.
A mãe da menina, Raissa Zambrana Barros, 25 anos, também celebra a recuperação da filha, mas pondera que haverá sequelas no lado esquerdo. Barros lamentou a demora no fornecimento dos remédios e fraldas e citou que a Secretaria Municipal de Saúde prometeu entrega de uma cadeira de rodas para a pequena, mas o prazo de três meses já venceu.
''Isso é um descaso! Se a gente tenta correr atrás é porque precisamos'', desabafou a mãe. Entramos em contato com a Sesau e aguardamos resposta.











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