Previstas para serem concluídas em novembro deste ano, pouco mais de um ano após serem anunciadas, a ampliação da Cargill em Três Lagoas - cidade localizada a 338 km de Campo Grande - deve gerar até o fim do ano 950 empregos, entre entre trabalhadores temporários e funcionários da atual e da nova planta industrial.

Os dados de postos de trabalhos que devem ser gerados foram repassados ontem (4) ao secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que visitou as instalações da empresa e conversou com a diretoria da empresa.

"Estamos dando início a algumas visitas aos empreendimentos que foram captados pelo Governo do Estado ao longo do ano passado e este ano, como esse da Cargill. A ideia é saber como está o andamento das obras, ver o grau de satisfação e gargalos", explica Verruck.

Na visita à Cargill, o secretário foi recebido por Renzo Guedes Pinto, gerente Industrial da unidade, Leandro Fernandes, da Cargill Transportes, e Maria Cristina da Costa, supervisora de EHS. Foi apresentado todo o cronograma de execução da obra – orçada em R$ 220 milhões – e já apresentada uma solicitação ao Imasul.

De acordo com Leandro Fernandes, em Mato Grosso do sul a Cargill está presente, seja com sistemas de armazéns ou terminais de transbordo e escritórios, nos municípios de Caarapó, Dourados, Rio Brilhante, Maracaju, Sidrolandia, Campo Grande, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Chapadão do Sul, Sonora, Ponta Porã, Brasilândia, Bataguassu e Bonito.

Após a conclusão da expansão da unidade em Três Lagoas, a previsão é de que a Cargill processe pouco mais de 1 milhão de toneladas/ano de soja no Estado, produzindo óleo de soja, biodiesel e glicerina.

"Com a nova regulamentação federal, que amplia o percentual da mistura de biodiesel no diesel de 7% para 8%, nós reforçamos que há um potencial e oportunidade em vista que muito interessa ao Estado. Também apresentamos nosso apoio à produção de glicerina, pois há de ser um atrativo para que indústrias de cosméticos se instalem aqui”, frisa Verruck.