Petista não se reelegeu na última eleição, mas garantiu o cargo de 1° suplente da coligação naquela ocasião

Amarildo diz que está sem cabeça para vaga e deixa decisão para assembleia

A cadeira deixada pelo deputado estadual Cabo Almi (PT), que morreu nesta segunda-feira (24) vítima da covid-19, pode ser assumida pelo então ex-deputado estadual Amarildo Cruz, da mesma legenda e atual secretário da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul).

Almi morreu após não conseguir suportar uma nova piora no seu estado de saúde causado pelo coronavírus. O parlamentar estava internado desde o dia 7 de maio no Hospital da Cassems, onde alternou bons e maus momentos na luta contra a doença.

No velório de Cabo Almi, o petista lamentou a morte do colega e companheiro no qual descreveu como humilde e trabalhador. "O Almi sempre foi um amigo valoroso, querido, trabalhador, humilde. Um cara honesto", e acrescentou dizendo que não é o momento para pensar em cadeira política.


"A assembleia vai cuidar. Eu não sei quando, não sei data, não sei nada, não sei se tem ordem, é com eles. Eu não tenho muito cabeça para falar e pensar nisso. Está todo mundo chocado ainda, muito traumático isso tudo. Esse não é o caminho natural das coisas, o caminho natural não é esse".

Vaga de suplente
Amarildo, de 58 anos, recebeu 15.919 votos nas eleições de 2018 e mesmo não sendo eleito, garantiu o cargo de 1° suplente da coligação.

O atual secretário da Sefaz é nascido em Presidente Epitácio, em São paulo e construiu sua carreira política sendo formado em Direito e Ciências Contábeis, pós-graduação em Gestão Pública e Ciências do Direito.

Amarildo chegou a assumir a pasta da Agehab (Agência de Habitação Popular), mas acabou na suplência ainda em 2002. Nas eleições de 2006, garantiu seu lugar na 1° vice-presidência da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).

O deputado se reelegeu por mais dois mandatos e assumiu o lugar de primeiro secretário da mesa diretora entre 2017 e 2019. Mas na última eleição, não conseguiu alcançar os votos necessários e retornou para a Sefaz.