Pâmela Ortiz de Carvalho, de 36 anos, está entre os sorteados do cadastro de reserva de 602 apartamentos populares da capital.

A Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) informou que não há impedimento para que Pâmela Ortiz de Carvalho, de 36 anos, que confessou ter assassinado uma idosa, de 79 anos, em Campo Grande, receba um dos apartamentos populares sorteados no sábado (29).
De acordo com a Agehab, Pâmela ficou no cadastro reserva de 602 apartamentos porque atendeu quatro dos seis critérios previstos: família com menores de 18 anos, família com pessoas com deficientes, família monoparental (quando apenas um dos pais arca com as responsabilidades de criar o filho ou os filhos) e família com deficientes crônicos.
"Desde que ela passe para o cadastro principal não há impedimento legal, nenhum para que ela não obter a casa", disse Ubiratan Rebouças, gerente de planejamento da Agehab.
O nome de Pâmela aparece na listagem da agência para o jardim Aero Rancho 7.
O advogado dela, Edmar Soares da Silva, disse ao G1 que a família irá levar a documentação da cliente na agência e se for necessário pedirá escolta e autorização judicial para que ela assine a documentação.
Pâmela está presa em Campo Grande e antes do assassinato chegou a postar em nas redes sociais dela vídeo pedindo respeito a idosos.Ela foi indiciada por homicídio e ocultação de cadáver. A Motorista possui antecedentes criminais por estelionato e furto.
Entenda o caso
A idosa estava desaparecida deste o dia 23 de fevereiro, quando saiu de casa no bairro Santo Antônio, em Campo Grande, e era chamada de "vozinha querida pela criminosa".
Quando houve o desaparecimento, vizinhos informaram à polícia que a idosa não costumava dormir fora de casa e mantinha o imóvel todo arrumado. A motorista atuava como motorista particular da idosa desde julho do ano passado.
"Ela vivia sozinha e eles estranharam o fato dela não aparecer no sábado e domingo. Então chegaram a pensar que ela poderia estar morta dentro do imóvel", disse a delegada Christiane Grossi.
No dia 24 de fevereiro, a polícia encontrou o corpo da idosa na região do Indubrasil, em Campo Grande . O rosto dela estava completamente desfigurado e havia muito sangue no local do crime, principalmente próximo a um meio-fio.
Pamela foi chamada para prestar depoimento na segunda-feira (26). Durante o interrogatório, apresentou contradições e foi presa. Segundo a polícia, a morte da idosa teria sido motivada pelo fato da vítima ter descoberto que a motorista usou o cartão dela para fazer uma compra no valor de cerca de R$ 1 mil em shopping da capital.
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