Ele foi alvo da operação contra empresários que fraudavam documentos para vencerem licitações.
Um advogado de Sidrolândia entrou com um pedido de habeas corpus para anular uma busca e apreensão realizada em seu escritório durante a Operação Tromper, conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
A operação teve como alvo empresas envolvidas em fraudes documentais para obter vantagens em licitações com a prefeitura local.
No pedido, a defesa do advogado alega que ele foi surpreendido pela ação do Gaeco em 18 de maio, quando agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão em seu escritório de advocacia. A acusação alega que o advogado seria um "laranja" no esquema de licitações.
No entanto, a defesa argumenta que o local é um espaço profissional e que o advogado solicitou a presença de um representante da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de Mato Grosso do Sul), pedido que teria sido ignorado.
Durante a busca, foram apreendidos um computador, dois celulares, documentos e uma quantia em dinheiro no valor de R$ 7 mil em espécie. A defesa do advogado solicita uma liminar alegando que seu cliente "está sofrendo constrangimento ilegal, haja vista que seu local de trabalho foi violado".
O pedido também menciona que o escritório está localizado nos fundos da empresa que foi alvo dos mandados de busca. No relatório do Gaeco, consta a informação de que o investigado se apresentou como advogado, porém não apresentou sua carteira da OAB.
“No local não possui nenhum material ou documento que comprove alguma atividade advocatícia”, diz o documento.
A OAB-MS ainda não se manifestou sobre o caso.
A decisão sobre o pedido de habeas corpus aguarda apreciação judicial para determinar se a busca e apreensão realizada no escritório do advogado será anulada ou mantida como parte das investigações da Operação Tromper.











Olá, deixe seu comentário!Logar-se!