Ela articulava para libertar internos na Penitenciária Federal de Brasília.

Advogada que atua no Distrito Federal foi presa, depois que a Operação Anjos da Guarda descobriu que ela filmou o presídio Federal de Segurança Máxima de Brasília, com um drone. O objetivo era obter detalhes e articular a fuga dos chefes de uma facção criminosa.
A ação da Polícia Federal com Departamento Penitenciário Federal foi deflagrada nesta quarta-feira (10). Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão (Campo Grande e Três Lagoas, no MS) e dez de prisão.
O G1 obteve o pedido de autorização judicial feito pela polícia. Nele, consta relatório que uma das advogadas fez imagens do entorno do presídio com um drone. Servidores relataram que perceberam o sobrevoo do equipamento no local com frequência.
Advogados
Conforme a investigação, o plano previa dar fuga a cinco criminosos, da chefia e alta cúpula da facção. A troca de mensagens entre criminosos soltos e presos era feita por meio dos advogados. Eles, diz a PF, usavam códigos como ‘’STF’’ e ‘’STJ’’ para se referir ao plano para libertar os presos.
No DF, quatro advogadas de membros da facção foram alvos da operação, sendo três delas com mandado de prisão.
As lideranças a serem resgatadas são: Marcos Willians Herbas Camacho (o Marcola); Edmar dos Santos; Cláudio Barbará da Silva; Reinaldo Teixeira dos Santos; Valdeci Alves dos Santos e Esdras Augusto do Nascimento Júnior.
Planos A, B e C
Os criminosos, diz relatório da investigação, tinham três planos para dar fuga aos cabeças da facção, criada em São Paulo e que age dentro e fora dos presídios.
O primeiro seria uma invasão dos presídios; o segundo, o sequestro de pessoas ou autoridades ligadas ao Sistema Penitenciário Federal e o terceiro era o plano chamado de ‘’suicida’’, que previa rebelião dos internos.
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