O futebol americano e a NFL (a liga do esporte nos EUA) se tornaram mais populares no Brasil nos últimos anos. De repente, as pessoas estavam acompanhando o campeonato e tinham até um time do coração para torcer.
Há quem considere isso moda passageira, mas uma recente pesquisa do IBOPE Repucom mostra o contrário.
Segundo o estudo, não são poucos os fãs do esporte no país: 3,6% dos brasileiros se dizem fãs de futebol americano - 3,3 milhões de pessoas.
Em 2013, apenas 1,2% disse a mesma coisa, o que mostra como, em apenas um ano, o interesse triplicou.
Para José Colagrossi, diretor executivo do IBOPE Repucom, o crescimento de fãs brasileiros pode ser explicado, principalmente, por dois motivos: o aumento do número de assinantes de TV por assinatura e o fato de jovens adultos preferirem esportes que promovam uma satisfação instantânea, como é o caso do futebol americano, que possui jogos intensos e de muita estratégia.
A popularidade do esporte é algo para as marcas brasileiras ficarem de olho.
Nos EUA, o Super Bowl (que nesse ano acontece no próximo domingo, dia 1) é o evento esportivo mais visto do país. Por isso, anunciar durante seus intervalos é tarefa milionária: 30 segundos custam 4,5 milhões de dólares.
A audiência é boa, mas menos da metade das marcas conseguem transformar esse investimento em engajamento do público: segundo pesquisa americana, 46% terão retorno com seus comerciais, apenas.
No Brasil
Por aqui, a relação entre propaganda e futebol americano já rendeu boas polêmicas.
Em 2013, a Unimed fez um comercial comparando o nosso futebol com o futebol americano. Os praticantes e amantes do esporte se sentiram ofendidos e responderam com um comercial de provocação.
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